Com a chegada do filme do Lanterna Verde cada vez mais proximo (finalmente) em terras brasileiras, o Plantão do Monitor trará varios reviews de histórias do Gladiador Esmeralda. E pra começar, vamos a primeira versão da origem de Hal Jordan!
Amanhecer Esmeralda foi publicado no inicio da decada de 90, antes de Hal Jordan ser dominado por Parallax em Crepusculo Esmeralda, e como foi dito foi a primeira versão em muito tempo da origem de Hal Jordan, situando o personagem na continuidade pós-Crise, mostrando daonde veio e como ele se tornou um Lanterna Verde, tudo isso em 6 edições. No caso, a primeira edição foi escrita por Jim Owsley (que comandava a revista do personagem na época) e a partir dai Keith Giffen e Gerard Jones assumiram os roteiros.
Vamos a historia: Hal Jordan está na merda. Acaba de perder seu emprego na Ferris Aircraft, está se tornando um alcóolatra e pra completar, num acidente de carro, ele mata acidentalmente o irmão de seu grande amor e sua ultima chefe, Carol Ferris. Ele não tem vontade de viver, não tem esperança. Mas um raio de esperança (literalmente) surge quando a nave de Abin Sur cai na terra e, as portas da morte, o seu anel energético escolhe o ferrado Jordan para entrar na Tropa dos Lanterna Verdes, sem saber que o monstro intergalático Legião está na sua cola, e tem motivos suficentes para odiar a Tropa...
Francamente, eu curto mais o Hal Jordan aqui do que em Origem Secreta, outra hsitória do Lanterna que eu curto muito. Mas Jordan aqui é uma pessoa que não tem forças para viver, mas também não tem coragem de encarar seus problemas de frente. Com a ajuda do anel, ele não só encontra a força para viver mas também acha o caráter anteriormente perdido, e encontra em Legião a personificação de todos os seus problemas, mas de forma diferente, já que ele é uma forma de vida plásmática que reune mortos de todo um planeta que explodiu por erros dos Guardiões de OA contidos dentro de um ciborgue de cor amarela, principal fraqueza da energia verde.
Mas estruralmente a história tem problemas, porque a troca de escritores trouxe certa irregularidade em algumas edições. Além disso, certos personagens principais da mitologia do herói, como Sinestro, não estão presentes (já que o mesmo vai ser o vilão principal de Amanhecer Esmeralda 2), assumindo o posto de mentores Tomar-Re, Sallak e Kilowog Além disso, a narrativa dá a impressão que a história é um pouco corrida. Mas não é uma leitural de todo mal, e apesar de muitas coisas não valerem mais no dia de hoje, um Hal Jordan ferrado e aprendendo a se dar valor como ser humano é a principal coisa que vai te manter lendo a revista.
NOTA: 7.0