segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Uaréview: 30 Dias de Noite: Dias Sombrios - O Filme

Publicado originalmente em: http://www.uarevaa.com/2010/11/30-dias-de-noite-dias-sombrios-o-filme.html

Uaréview
Por Monitor

30 Dias de Noite é ainda uma das melhores HQs de terror que sairam nesta decada, e apadrinhada pelo grande Sam Raimi ela chegou em toda sua glória nos cinemas no filme de 2007, se tornando também cult dentro do gênero cinematográfico de horror. Agora esse ano saiu a sequência direto para dvd e blu-ray, e como ela se saiu, bem ou mal?


Antes de mais nada, vamos a historia do filme: Depois dos acontecimentos em Barrow, Stella (agora vivida por Kiele Sanchez) escreveu um livro e viaja ao redor dos States mostrando a verdade ao mundo: que vampiros existem e foram responsaveis pelas mortes na cidade do Alaska. O misterioso informante Dane (Ben Cotton) manda sua equipe tática composta por Paul(Rhys Coiro), Amber(Diora Baird, absurdo de mulher) e Todd(Harold Perrineau) para que junto com Stella achem Lilith (Mia Kirshner), a rainha dos vampiros, e a acabem de uma vez por todas.
A fotografia permenace fortemente com o pé na grapic novel, mudando o branco, preto e azul escuro do filme/HQ anterior para um tom mais alaranjado e sujo desta segunda parte. Os vampiros não mudaram, continuam no estilo decadente mas com poder e influências fortes com seres humanos, além de todo lado animalesco, que os faz prender humanos como carnes em açougues. Falando neste lado animal, é interessante ver como as armas desse filme são ultilizadas a medida que eles se rebaixam ao nivel de brutalidade dos vampiros, ou seja, a experência que Eban teve no final do 30 DdN é agora transferida pra varios personagens.
Agora em relação as atuações, as mulheres roubam a cena. Kiele Sanchez melhora na medida que o filme avança, Diora Bard está um amor nesse filme como a revoltada Amber e Mia Kirshner usa Chrispother Lee como inspiração para sua Lilith, que não é necessariamente foda, mas funciona muito bem. O drama dos personagens não é deixado de lado, e é bem ultilizado como amplificador das cenas gore.Como o diretor disse, "hoje em dia mostrar sangue por mostrar não assusta ninguem, então toda a tensão na cena está nas ações que levam até o sangue."
A posição de Stella nesse filme é de alguem que perdeu tudo e se tornou uma pessoa que se nega a ter sentimentos, alguem que tem saudade de sua cidade natal, mas vê sua missão como a unica saida não só para sua idade ter paz mas pro seu interior tentar esquecer a perda do marido. Com o encontro de pessoas que também sofreram perdas nasmãos de vampiros, se aproxima de Paul e se permite ser "tocada" (numa cena de sexo muito bem conduzida) e voltar a sentir alguma coisa, mesmo que aquilo não seja 100% amor, e sim para preencher o vazio deixado por Eban.
O novo diretor do filme, Ben Ketai, escreveu o filme junto com Steve Niles, e fez um trabalho competente, mesmo que a adaptação deixe as coisas um pouco condensadas tornando tudo meio acelerado. Faz um certo tempo que eu li a revista, mas parecia que a policia tinha um papel bem mais importante na trama, no caso do filme representado por Norris (Troy Ruptash), que tem seus momentos de glória. Acaba sendo uma sequência inferior ao primeiro filme, mas mesmo assim um produto final positivo com seu valor e que respeita no possivel a obra original.

NOTA:7,0

PS: Este post é em homenagem a Ingrid Pitt, musa dos filme da Hammer que morreu essa terça feira. Ela fez alguns classicos do gênero como The Wicker Man,Countess Dracula e Carmilla, a Vampira de Karnstein, além de Dr Who e When Eagles Dare com Clint Eastwood.

Outro Lembrete: Aproveitem e relembrem o primeiro filme aqui!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Revirando o Baú : 30 Dias de Noite (filme de 2007)



Durante 30 dias na Antártica, o sol não aparece, ficando praticamente um mês no escuro a pequena população da cidade de Barrow, um lugar pequeno e afastado de tudo e de todos. A cidade é vigiada pelo xerife Eben Oleson (Josh Hartnett) e sua quase ex-esposa, também policial, Stella Oleson (Melissa George) nos dias de escuridão, mas estranhos fenômenos começam a acontecer.As linhas de telefone foram cortadas, as estradas bloqueadas e um estranho visitante (Bem Foster) alertando sobre a chegada de seus mestres...

Mas quem seriam eles? Vampiros, um clã em decadência e cada vez em menor numero,e eles estão com fome, e vêem os 30 dias de escuridão como uma oportunidade para caça e banquetes perfeitos.Agora responsável pela sobrevivência por toda a cidade, Eben terá que provar que é capacitado para resistir a pressão de salvar a vida dos moradores e ainda derrotar os monstros sobrenaturais.

Baseado na revista de Steve Niles e Ben Templesmith publicada em 2002, a adaptação é dirigida pro David Slade e trouxe uma versão até então mais decadente, e ao mesmo tempo mais animalesca da Idea do que seja um vampiro. Como uma espécie de extinção, eles se reúnem e saem para caçar em lugares com população suficiente para se alimentarem e não sofrerem retaliação. São animas saindo para a aça, sem querer saber de relacionamentos ou qualquer outro sentimento. Alimentar-se é necessário,e a única razão dele estar lá.

Eben vê aos poucos vários moradores se sacrificarem para que o grupo sobreviva, mas percebe que se esconder só acelera a morte de todos no local. Se sacrificar é o necessário para o bem da comunidade, mas não sem lutar. No caso, o humano se rebaixa ao nível animal dos vampiros, ambos desesperados por ser caça e caçadores num fim de mundo. Sobrevivência aqui é a palavra de ordem, não só do físico, mas também de certa forma cultural, já que quem perder vai ser eliminado para sempre da face da terra, junto com o que foi e toda a bagagem de vida adquirida.

O romantismo não está tão presente nesse filme, porem o foco fica mais nas relações humanas. Uma micro-comunidade é criada a força, diminuindo a posição da população da cidade. Poucas pessoas agora tem muitas responsabilidades e cada decisão, por valer a própria vida, gera tensão e discussão. No momentos difíceis, Ethan e Stella revêem a relação deles durante todo esse tempo, mas tem tempo suficiente para se perdoarem, já que Ethan morre ao primeiro raiar do sol depois dos 30 dias.

30 Dias de Noite mostra o que faz de nós humanos. Nos faz encarar nossos erros, nossas perdas, sentimentos de dor em geral, mas também mostra o aquilo de melhor que poder surgir na gente: o amor, a felicidade perante a redenção, a sensação de sentir-se útil.É sobre a euforia de sobreviver.E também é uma das raras adaptações que conseguem ser melhores que a original, tanto que gerou uam micro-serie de TV em 2 partes que nunca consegui achar pra assistir.Pra quem souber onde encontrá-los, os nomes são Dust to Dust e Blood Trails , com gente de alto naipe como Ted Raimi e Shawnee Smith no elenco.

Nota:9,0

OBS:Devo tentar assistir e resenhar 30 Dias de Noite: Dias Sombiros, também baseado na sequência da HQ, e publicar no Uarevaa e aqui,fiquem de olho!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Review: Batman Under The Red Hood



Antes de falar sobre Batman: Under The Red Hood, quero falar rapidamente sobre a historia da qual ela seviu de base. A historia escrita por Judd Winick (que também roterizou o filme) é muito boa, não só pelo suspense e tensão criados em cima da historia da "ressureição" da Máfia de Gotham pelas mão do Mascara Negra, mas como todo o lado psicologico do conflito e do retorno de Jason Todd ao mundo dos vivos condiz com a fase atual que o personagem passava, onde descobrimos o que acontece quando os erros de Bruce, sempre querendo saber e superior a tudo e todos, se revoltam contra ele.O caso do Irmão Olho foi assim,Jogos de Guerra foi assim,e no caso Sobre o Capuz mexeu na cicatriz mais funda o perosnagem, que foi a morte do segundo Robin.Acho a historia muito foda, mas no filme em animação ela foi aperfeiçoada e muito melhorada.

Bem, vamos ao filme, mostrando Batman (Bruce Greenwood) na Europa oriental atrás do Coringa (John DiMaggio), mantendo prisoneiro e espancando impiedosamente Robin, nesse caso Jason Todd(Vincent Martella). O palhaço foge e explode o local, matando assim o garoto-pródigio. Cinco anos mais tarde, o misterioso Capuz Vermelho(Jensen Ackles) domina rapidamente o território da máfia antes pertencente ao Mascara Negra (Wade Williams), enquanto Batman e Dick Grayson, agora como Asa Noturna (Neil Patrick Harris), tentam descobrir quem está debaixo do Capuz, revirando e descobrindo segredos relacionados a morte de Jason e o envolvimento de Ras Al Ghul(Jason Isaacs) no caso.

Como Judd Winnick roteirizou o filme, ele teve oportunidade de fazer algo sem muitas amarras cronológicas com mega-sagas, como foi na HQ, e enxutou o que já era bom, melhorando-o.Nada de socos na parede do tempo, ou coisas do tipo, além de ter mostrado certos elementos até então novos para muitos que não conhecem certos detalhes daquele mundo, como quem era o Asa Noturna, o que faz um Poço de Lazaro, e em especial mostrar a morte do Robin e quem foi Jason Todd sem ocupar muito tempo de tela, já que devida a sua trágica morte a Warner nunca deixou mostrar o personagem nas series animadas.

A Gotham mostrada,e de certa maneira reflete o clima do filme, é dark, dura como o concreto de que é feito e claustrofóbica.O jogo de gato e rato sufoca todos os personagens principais fazendo que as escolhas sejam convertidas em um unico ponto final, onde o caos reina e escolhas tem que ser feitas.E pra completar,temos certamente, o final mais macabro já feito em qualquer historia do Batman em qualquer midia.Toda vez que assisto fico tenso,maravilhado e chocado como o filme termina.

Mas agora vamos falar do elenco, com escolhas inspiradissimas da diretora de voz Andrea Romano.Bruce Greenwood é a melhor voz do Batman que eu já vi desde Kevin Conroy e John DiMaggio faz de seu Coringa um showman fenômenal. Asa Noturna, mesmo atuando solo, ainda se mostra muito bem em parceria com o Batman, e o todo-poderoso Neil Patrick Harris fez bem ao mostrar um herói em transição.Na parte do Robin, Vincent Martella e Alexander Martella representam bem as mudanças do personagem culminando na boa atuação de Jensen Ackles como Capuz Vermelho.E só cito Kelly Hu aqui porque ela está bacana, apesar de participar pouco,e acho uma gata como poucas por aí. Os vilões Wade Williams (Mascara Negra) e Jason Isaacs (Ras Al Ghul) se sairam bem em cada situação em que lhe foi dado o destaque.

No fim das contas, Under The Red Hood se mostra o melhor filme da DC Universe desse ano, e também o filme em animação mais adulto e densojá feito, apesar de que em certas cenas o sangue fosse "escondido", masa tensão ainda está presente, provando que você não precisa ser pé-no-chão pra fazer uma historia com realidade psicologica com os personagem.Seja na midia que for.


Nota:9,0

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Uaréview: RED- Armados e Perigosos


Publicado originalmente em: http://www.uarevaa.com/2010/11/red-armados-e-perigosos.html


Uaréview
Por Monitor

O subtitulo ficou uma bosta, mas o filme é muito bom...


RED, adaptação da revista de Warren Ellis e Cully Hamner, e dirigido por Robert Schwentke(Plano de Vôo,Tatoo), trás diferenças em termos de tom, já que o filme é um comédia de ação bem diferente do clima dark politico da revista, mas o nucleo grosso da HQ e do que ela se trata estão sendo mostrados no filme: a idéia de velhiice, de substiução,de um governo usando suas agências com irresponsabilidade,além do fato de ter uma certa "vergonha" as merdas do passado.

Começamos com filme com a rotina extremamente monotona de Frank Moses (nunca vou entender a mudança do nome), feito por Bruce Willis, cuja unica amizade é com a atendente do INSS Sarah Ross (Mary-Louise Parker). Mas o que ela desconhece é que Moses já foi um hitman da CIA, e por algum motivo o mesmo governo que defenderam por tantos anos os querem ver mortos. Frank "rapta" Sarah para sua propria segurança, enquanto o jovem agente William Cooper(Karl Urban) é destacado para a tarefa de caçar e matar antigos associados do governo. Para ajudar a descobrir porque o governo os querem mortos, Moses terá a ajuda da sniper Victoria(Helen Mirren, chutando bundas), do paranóico Marvin (John Malkovich, fazendo você esquecer que esteve em Jonah Hex), o ex-agente da URSS Ivan (Brian Cox, ótimo no papel) e do seu velho amigo Joe (Morgan Freeman).

RED pega certos elementos da revista que são só citados por alto e os torna bem maiores,como por exemplo o fato de Sarah querer viajar, a ameaça a familia, até mesmo a paleta de cores para trasmitir alguma sensação nas capas. Mas certas coisas que o diretor coloca são interessantes. Primeiro, o agentes mais novos todos são meio padronizados, todos no estilo frio-com-terno-e-gravata, que se diferencia muito dos multifacetados agentes aposentados. Além do fato de estarem aposentados, eles não precisam mais manter velhas rixas do passado, e vêem tudo aquilo que passou com uma nostalgia gostosa, ou caso a amizade que sempre se manteve, olhar para aquilo que fez sem arrependimentos e curtir a honra de ter convivido entre si. Algumas desas velhas historias citadas no filme são apresentadas nas revistas spin-offs do filme (resenhadas pelo Multiverso DC), que assim como o filme, são uma ótima leitura.

RED trata sobre os seus temas de uma maneira bem subliminar, percebe-se varias cenas curtas que funcionam pra demonstrar do que o filme se trata.Você vai rir, e se você for um daqueles fanboys hardcores, dê uma chance ao filme, você vai se divertir.RED-Aposentados e Perigosos não trás exatamentes novidades revolucionárias, mas é um bom filme e fiel aos temas e ao roots da revista original.

Mas, o que a DC ganha com isso a longo prazo? Be, como todos devem saber o filme não é da Warner, mas da Summit, porém teve a DC Comics envolvida desde o começo no projeto coma presença do ex-produtor de midias da editora Greg Novalick.Tanto que quando foram fazer o filme, a Summit pediu co-produção da Warner, da qual negou porque achava que não deveria focar em "personagens menores" da editora.Bem, atualmente o filme, que custou 58 milhoes, já ultrapassou a barreira de 100 milhões mundialmente.

Co-produções seriam otímas pra DC Entertainment para focar em personagens menores e produções não tão grandiosas, mas com a editora por perto para manter a qualidade. Assim, erros cometidos como os de Jonah Hex (que os produtores não sabiam o que fazer com o personagem) e The Losers (que foi um bom filme, mas com uma divulgação de merda) não sejam mais repetidos. Mas só o futuro poderá dizer sobreessas questões, foi foi legal ver o logo da DC de novo nas telonas.Agora só em 2011!

Nota: 8,5

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Review: Jogos Mortais O Final


Sempre considerei Jogos Mortais como uma das poucas series de horror/suspense que se estendeu sem perder sua qualidade. Muitos falam sobre a possibilidade da serie nunca ter final, e também que o nível de qualidade decaiu muito devido aos muitos filmes da serie, ambas afirmativas que considero erradas. Jogos Finais manteve sua qualidade sempre que possível no topo, e seu filme final coroa com respostas e um bom final.

Começando no final do sexto filme, vemos agora as cenas acontecendo no ponto de vista de Jill (Betsy Russell), viúva de Jigsaw/John Kramer (Tobin Bell), que a pedidos no testamento do marido, faz que Hoffman (Costas Mandylor) jogue na clássica “armadilha de urso invertida” que tornou Amanda tão famosa no primeiro filme. Sobrevivendo a isso, Hoffman quer vê-la morta,e a única opção de Jill é se entregar a policia, única força policial da serie que ainda não foi chacinada (risos).

Enquanto isso vemos Bobby Dagen (Sean Patrick Flanery) e seu grupo de recuperação das vitimas de Jigsaw, se preparando para saltar em rumo ao sucesso. Entre os integrantes desse grupo de terapia, temos ele, Dr Gordon (Cary Elwes), que não confia muito no projeto de Bobby. Mas Hoffman tem algo preparado para ele, já que toda a historia dele ter participado de uma armadilha foi uma farsa. Enquanto a policia se distraí com outros jogos acontecendo pela cidade, Jill está sobre custódia e Bobby percebe que as vezes a lição precisa ser sentida antes de ser compartilhada.

A trama não procura mostrar novas situações passadas, é tudo certo e direto, rumo a realmente uma finalização da trama criada por todos esses anos, algo que alguns podem reclamar em termos de ritmo, mas que neste filme se encaixa bem para o que é apresentado. Tanto que John, que sempre volta em importantes flashbacks, praticamente não aparece neste, mas quando aparece não é sem motivos. Hoffman não se esconde mais por trás do boneco,e isso permite criar situações onde, como no ultimo filme, fazem as atitudes dos personagens irem para algo mais pessoal. Hoffman pode ser o psicopata que curte punir as pessoas sem se esconder atrás do legado de ninguém.

Algo legal desse filme foi mostrar a situação dos sobreviventes, e mostrar outras situações fora do acontecido dos filmes, expandindo um mundo de forma interessante mas sem a necessidade de aprofundá-lo. E por ser um filme em 3D,achei justa a experiência e as armadilhas ficarem um pouco mais elaboradas nesse filme, coisa que sempre considerei uma desvantagem em alguns dos filmes passados. A tecnologia desse caso ficou bem bacana na tela.

E o final? Não spoilarei aqui.Mas pra quem gosta e acompanha a serie desde o começo, vai se surpreender, muito.Meu cérebro fritou, derreteu, sair pela narinas, entrou em curto e explodiu com os sucessivos mindfucks presentes no fim da trama.As poucas pontas soltas que ficam na trama não precisam ser explicas.Afinal, toda ação há uma reação, e pra toda reação há uma resposta.Alguns vão achar a comparação ousada ou forçada, mas tente ver Jogos Mortais como as historias do Grant Morrison.Não procure ver como algo individual, apesar d funcionar como tal, mas você só realizará seu todo potencial ao ver aquilo como um todo.E sim, esse filme é o final, e assim como nos cartazes,sempre em pedaços nos últimos 6 filmes, o mito de Jigsaw está firme e forte para ser algo solido, e duradouro.Provavelmente não mais no próximo ano, mas enquanto a cobiça pela grana não deixar ele voltar, sua filosofia e afiada rede de historias vai estar sempre na memória dos fãs de horror.


NOTA: 8,5


Alias, relembra a cinesserie nos meus especias; parte 1,parte 2 e parte 3.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Uaréview: RED de Warren Ellis


Publicado originalmente em: http://www.uarevaa.com/2010/11/red-de-warren-ellis.html

Uaréview
por Monitor


Quando envelhecemos achamos muitas vezes que que os considerados mais jovens não sabem das escolhas que fazem.Seja na vida ou em suas preferências, nos sentimos um pouco nostalgicos quando vemos alguem mais novo cometer os mesmo erros e acertos do que a gente e tentamos informa-los do que vão encarar no futuro.Mas quando esse tipo de coisa acontece numa situação politica, é muito diferente.


RED, escrito por Warren Ellis e desenhado por Cully Hamner, demostra uma situação onde muitas vezes o novo quer apagar o velho pela simples possibilidade de achar que assim que deve ser, sendo que muitas coisas em que vivem hoje foram decididas graças a esses velhos, escolha muitas vezes difíceis, que por mais duras que sejam, são escolhas importantes.

Paul Moses fez muitas coisas erradas, e não tem vergonha delas, pois fez por aquilo que considerava o bem do seu país.Ele vê o jovem novo diretor da CIA Beesley como uma criança que não sabe muito bem o que fazer. E Beesley decide caçar Moses por achar o que ele fez foi horrendo, mas sem pensar nas consequências disso, sejam elas involuntáriamente positivas ou negativas.No caso a falta de experiência o pegou, alem da sensação de "dono do mundo" de achar que pode julgá-lo por tudo que fez.

Mas o grande arquiteto desse plano, Adrian Kane, sabe que não existe mais pessoas como Paul, pessoas que tem plena consciência de suas responsabilidade, não como agentes do governo ou empregados, mas como homens que seguram o culhão de suas ações, homens que sabem porque fazem aquilo.O mosntro foi criado, e querem ele de volta a coleira, mas é tarde demais, o país é outro,a mentalidade de seu governo (mostrando que se passa durante a era George W Bush) é completamente diferente, que usa seu poder de comandar de maneira gratuita. E monstros como Paul não podem existir mais em um mundo que não consegue assumir suas ações, sejam elas certas e erradas.

No fim da contas, temos um ótimo conto politico, com ação e papo equilibrados, mas uqe não funciona exatamente como uma historia, mas como disse anteriormente, um conto.A leitura das 3 edições é tão rapida que você nem percebe como terminou, mas não deixa de ser mesmo assim uma leitura agradavel e um bom thriller politico,e acima de tudo, uma critica acída a um governo que não sabe lidar com seus demônios.

NOTA:8,5

domingo, 7 de novembro de 2010

Poster, novas fotos e novidades de Hobo With a Shotgun!


Fotos, wallpapers e muitas novidades de Hobo With a Shotgun! Algumas fotos foram xupinhadas do blog do grande sapão318, e também temos wallpapers oficiais e o primeiro poster do filme!Além disso temos paginas oficiais: o twitter do diretor e a pagina oficial do facebook, e também um novo video da produção. Confira tudo abaixo!














Até a proxima pessoal!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Desmembrando o Jogo: Relembrando Jogos Mortais parte 3


Antes de mais nada, relembre aqui a parte 1 e parte 2.

Chegamos a terceira parte do especial Jogos Mortais, e vamos englobar os ultimos dois filmes antes do "Capitulo Final" da serie. Com Jonh Kramer morto e a revelação de que Hoffman é o unico sobrevivente do legado de JigSaw, perguntas devem ser respondidas, numa época que eu estava meio de lado com a serie pro causa da sensação de "endless history" que pairava sobre. Mas o quinto filme tem as minhas armadilhas preferidas da serie (por voltar a um padrão mais basico e BEM menos exagerado que algumas do IV) e trazer um pouco da tensão policial dos envolvidos, apesar de que por causa dissoa serie tenha perdido um pouco de sua personalidade.É o caso de ser o pior mas não necessariamente ser um filme ruim. Curiosidade, o filme foi dirigido por David Hackl, que foi o design de produção dos Jogos Mortais do 2 ao 4.
No quinto filme começamos aonde de certo modo o 4° acabou, com o agente Strahm (Scott Patterson) preso no "quarto dos mortos", mas achando uma saida. Após ser pego de surpresa, ele acaba parando numa armadilha onde sua cabeça está denrto de uma caixa onde será enchida com água.Para a infelicidade de Hoffman(Costas Mandylor), que pensava que tinha eliminado todos em seu caminho, ele descobre que por muito pouco o agente sobrevive. Mas Hoffman está curtindo a fama de héroi perante a sociedade, enquanto Strahm é afastado do caso "recem-encerrado" de Jigsaw.
Mas descobre-se que outro jogo está rolando, relacionados a pessoas que foram culpadas ou testemunhas de um incêndio que matou 8 pessoas do qual nada foi feito. Enquanto descobrimos como Hoffman e Jonh Kramer se conheceram, e como Hoffman foi fundamental para que o trabalho de Jigsaw desse certo. Ao descobrir que Hoffman roubou todas as glorias que deveriam ter sido suas, Strahm se descontrola, mas sua propria raiva e falta de confiança em Hoffman faz que sua morte seja extremamente dolorosa e que toda a culpa de ser o "sucessor de Jigsaw" caia sobre ele. Hoffman ainda continua vencedor, a agora mais intocavel do que nunca. Mas é o que ele pensa...Kramer deixou a sua ex-esposa Jill (Betsy Russell) uma caixa cujo conteudo é misterioso, mas tem ligação principal com os acontecimentos de Saw VI.
Como falei em meu short review, Jogos Mortais 6 é a volta da serie a tempos aureos, não só porque ele preenche os furos que estavam soltos a um bom tempo, tem uma boa história mas dá sentido para todos os acontecimentos e sequências desde o terceiro filme. Kevin Greutert, depois de anos editando os filmes, acaba na cadeira de diretor.
Começamos com uma armadilha da balança, do qual pessoas cortavam pedaços de seus corpos para poder sobreviver. Hoffman espalhou as digitas de Strahm por todo lado, para manter as aparencias deque ele era o aprendiz de JigSaw.Enquanto isso, Jill abre a caixa e vê 6 envelopes, respectivamente 6 jogos e uma fita de video. Entregando uma fita de video para o hospital (pistas para o sétimo filme) e 5 envelopes para Hoffman, o novo jogo deixado por Kramer consiste em dar uma lição de moral em William Easton (Peter Outerbridge), antigo amigo de Jigsaw e vendedor de seguros com uma didática bem severa, sempre visando o lucro e não a saúde das pessoas, botando Kramer e Easton em conflito quando Jonh descobre seu câncer. Mas o cerco se fecha a Hoffman quando descobre que a agente Lindsey Perez (Athena Karkanis) está viva e a investigação começa a se aprofundar ainda mais.
E em flashbacks, vemos mais da presença de Jill no primeiros filmes e a real importancia de Amanda(Shawnee Smith) na historia de Jogos Mortais. Amanda estava junto com o homem que tirou o bebê de Jill, e a razão dela jogar o jogo não é só porque ela merecia uma segunda chance do ponto de vista dela, mas também de Jigsaw, que acredito que saiba implicitamente que ela estava lá. Dá pra perceber que Amanda ficava extemamente abalada perto de Jill, e o descontrole mental dela a partir da misteriosa carta escrita por Hoffman é revelado: uma chantagem para que Hoffman fizesse ela jogar o seu jogo, já que ele sabia que ela estava no momento quea vida de Jonh desmoronou e não fez nada para ajuda-lo, e ameaça contar para ele, por isso ela age daquela maneira no fim do terceiro filme,e tudo mais a frente começa a fazer sentido, dando a sensação de "PUTA QUE PARIU FAZTUDO SENTIDO AGORA!"
No final das contas, Hoffman mata todos os policias envolvidos que descobriram a verdade sobre ele e vai embora aconpanhar como anda o jogo de Willian. Will chega ao final para descobrir que ele não era testado, mas sim o teste para a familia de uma das pessoas que ele deixou morrer por causa de dinheiro do qual Kramer foi testemunha.E numa das mortes mais legais da serie, ele é derretido em acido com suas tripas espalhadas pelo chão. Mas no fim Hoffman também é testado, dessa vez por Jill, dona do misterioso 6° envelope, num jogo preparado por Jigsaw com a classica armadilha do urso.E com uma pequena trapaça, Hoffman sobrevive,mas não sem cicatrizes.
Nesse ponto podemos fazer uma comparação Hoffman vs Amanda. Amanda tem o prazer de matar por matar, sem motivo, sem salvação. Dada aos seus problemas psicologicos ela vê isso como terapia para diminuir a sua dor. Hoffman é diferente, ele gosta de punir "os caras maus" (normalmente criminosos,ex-criminosos e omissos perante um crime) e não tem nenhum escrupulo para que seu plano saia perfeito.Ambos são parte de Jigsaw, mas sem o respeito pela vida que John tem.Tanto que você parar e analizar, os três filmes as vitimas principais foram medicos e ex-pacientes de clinicas, e seus respectivos envolvidos, enquanto o 4° e 5 filme envolvem ex-criminosos, e no sexto filme é tudo levado pro lado pessoal, tanto que Jonh Kramer mostra a cara no video no lugar do boneco.
NOTAS
Saw V:6,5
Saw VI:8,5

Na proxima parte: O FINAL!