quarta-feira, 27 de julho de 2011

Revirando o Baú: Capitão Sky e o Mundo de Amanhã



Hoje o Revirando o Baú vai dessenterrar um dos melhores filmes da ultima decáda, que revolucionou a maneira de fazer filmes e trazendo uma bagagem cultural de quase meia decáda atrás que ainda se mantém presente nos filmes e na cultura pop de hoje, mas que infelizmente foi renegada ao limbo.Trizteza, pois vocês todos deviam ter, e louvar, Capitão Sky e o Mundo de Amanhã por isso.

Antes de mais nada, vamos a história: Na decáda de 40, a intrépida reporter Polly Parkins (Gwyneth Paltrow) investiga o desaparecimento de varios ciêntisas.Ao descobrir que o desaparecimento tá ligado a projetos secretos do misterioso homem conhecido como Totenkopf (o falecido sir Laurence Olivier), varias maquinas de guerra além da imaginação começam a atacar as principais cidades do mundo e roubar seus principais recursos. Com o mundo em perigo, só resta pedir ajuda ao Joe "Capitão Sky" Sullivan(Jude Law) para deter tal ameaça, junto com a comadante britânica Franky Cook (Angelina Jolie) sua equipe muito bem equipada.

Primeiramente, o que faz do filme ser não só um classico mais um marco para o cinema é que foi de fato o primeiro grande filme feito completamente com cenários de computação grafica. Antes mesmo de Pequenos Espiões 3, Sin City, ou até mesmo a nova trilogia Star Wars, que só foi ser 100 % digital no Episódio 3, Capitão Sky teve a coragem de investir em algo que estava se solidificando mas que houve certas duvidas sobre sua funcionalidade. Com esse filme, foi comprovado que sim, pode funcionar.

Em outro lado, temos um dos meta-filmes mais fortes vistos até aquela decáda,sendo a porta de entrada para os muitos que chegaram nos anos seguintes.Além de homenagear e por em prática o que foi visto nos sci-fis na primeira metade do século, que vai de Buck Rogers as animações dos irmão Fleisher, passa ainda por Godzilla, Blackhawks e quadrinhos de guerra, Flash Gordon, e vai até mesmo a James Bond, filmes estilo Spielberg/Lucas e Nick Fury (afinal, o Angelina Jolie faz no filme é ser uma versão feminina e gostosa do Nick Fury, afinal, ela tem seu próprio Hellacarrier!)

Obviamente que o grande homenageado do filme é o ator e produtor Laurence Olivier, que ressucita para fazer o papel de Totenkopf, por isso vai aí uma breve biografia: Ator de escola Shakespeareana, fez varias peças do autor na Inglaterra, antes de ir para os Estados Unidos começar na carreira de cinema.Entre os clássicos na carreira do ator, temos Furia de Titãs (o original), Spartacus, O Morro dos Ventos Uivantes, 'Rebecca, a Mulher Inesquecível' e Uma Rua Chamada Pecado.

O unico problema estrutural do filme é um pequeno buraco de roteiro a favor da composição de personagem de Gwyneth Paltrow, mas tirando isso, Capitão Sky e o Mundo de Amanhã é um diversão classica, divertida, bem escrito e bolada e que merecia uma atenção e respeito maior dem relação do que ele trouxe. Se você quiser ver o que ele influência hoje em dia, só ir nos cinemas assistir Capitão America: O Primeiro Vingador. Procurem redescobrir esse filme, vai valer a experiência.


NOTA:9.0

segunda-feira, 18 de julho de 2011

CinemaScope: Ruas de Fogo

Originalmente publicado em: http://www.uarevaa.com/2011/07/cinemascope-ruas-de-fogo.html


De todos os filmes que usaram o Rock 'n' Roll como influência ou como base para a criação de suas histórias, nenhum deles virou tão classico ou teve um resultado mais satisfatório do que Ruas de Fogo, por um simples motivo: o filme é foda demais.

Antes de mais nada, a história: em uma das cidades decadentes e sombrias da America, o show da cantora de maior sucesso do momento, Ellen Aim (Diane Lane), está agitando tudo e a todos. Mas o chefe da principal gangue local, Raven Shaddock (Willem Dafoe), sequestra a cantora e decide torná-la sua mulher. Só que enquanto isso acontece, o ex-soldado e ex-namorado de Ellen, Tom Cody (Michael Paré), chega na cidade e é contratado pelo empresário Billy Fish (o sumido e saudoso Ricky Moranis) para trazer sua cantora de volta. Acompanhado com sua nova amiga e irmão de guerra McCoy (Amy Madigan), ele percorre os locais mais obscuros da cidade para trazer sua amada de volta e tentar reconstruir sua vida sem estar imerso na escuridão.


Bem, apesar de ter sido uma produção grande na época que foi lançado, o filme não chegou a fazer sucesso quando saiu nos cinemas, mas teve uma ótima aceitação quando chegou no mercado de home video e TV a cabo, que junto com a popularização de sua ótima trilha sonora, acabou dando a esse filme o status de Cult do qual é reconhecido até hoje.


O filme não é só uma historia bacana regada a rock'n'roll clássico, é o retrato de uma época do qual a economia começa a passar por problemas, o futuro parece ser cada vez mais negro e a violência começa a crescer drasticamente. Afinal, os anos 80 não são chamados de "a decáda perdida" a toa, e assim como no universo do filme, a musica, especialmente o Rock'n'Roll, é a voz de sua geração e principal responsavel pelos momentos de alegria dos jovens de sua época.


No filme temos o elo com que acontecia na época de forma muito bem mostrada. Tanto Cody quanto McCoy são soldados que percorrem seu país procurando se sentir utéis, sendo que no "mundo real" a guerra do Vietnam tinha acabado anos antes e ainda havia soldados sem saber o que fazer. Temos novamente a presença do Rock como movimento cultural, no filme mostrado como Ellen e no nosso mundo como o cresimento do heavy metal e de outras bandas que surgiram com a MTV, onde o musical e o visual cada vez andavam mais juntos. Os movimentos culturais, dentro do filme, se misturam, o velho com o novo, mostrando que nesse caso as coisas nunca mudaram, só se intensificaram.


Em relação a trilha sonora, nenhuma das musicas foi realmente cantada por Diane Lane. No caso, as bandas que participaram do album são Fire Inc com a cantora Holly Sherwood, e o ator Stoney Jackson com a banda Winston Ford para as musicas do grupo The Sorels, entre outros. A produção do album ficou a cargo de Jimmy Iovine e com algumas musicas escritas pelo cantor Jim Steinman (parceiro de Meat Loaf nos dois primeiros 'Bat Out of Hell')





O ator Michael Paré, que faz o papel de Tom Cody, logo após esse filme fez uma longa carreira na Europa , trabalhando muito em filmes e series de TV no lado de lá, até ultimamente se tornando um dos parceiros frequentes do "grande" diretor Uwe Boll. O que muitos nem faziam idéia (nem eu) é que na verdade Paré produziu de seu proprio bolso uma sequência de Ruas de Fogo chamada Road to Hell, que mostra a caminhada de Cody em rumo a sua propria redenção, passando pelas cidades de Purgatório e Inferno e enfrentando um assasino serial. Junto com ele, quem volta do primeiro filme é Deborah Van Valkenburgh, novamente como a irmã de Tom, Reva Cody. Como o filme é tão baixo orçamento que nem trailer achei, fiquem com as fotos do filme, que deve sair oficialmente em Blu Ray e DVD esse ano, em lançamento limitado. No caso Road to Hell foi dirigido por Albert Pyun e seu tom de filme está muito mais para terror/suspense do que o rock-opera do filme original.


Por mais simples que possa ser o esqueleto da história, Ruas de Fogo sobrevive até hoje como um dos filmes-ícone do rock e sobre rock por ser honesto em relação ao tema, e ao mesmo tempo cumprindo sua promessa de "fábula moderna" e trazer uma atmosfera até hoje que encanta, tanto pelo seu visual quanto pelas suas musicas.


NOTA: 8.5

Titulo original: Streets of Fire
Ano de lançamento: 1984
Dirigido por:Walter Hill
Com:Michael Paré, Diane Lane, Willem Dafoe and Rick Moranis
Estúdio: Universal



quarta-feira, 13 de julho de 2011

Da Prensa: DC + Aventura #2

Publicado originalmente em: http://blogclimax.blogspot.com/2011/07/da-prensa-dc-aventura-2.html


O segundo DC + Aventura no caso trás historias do proximo héroi da editora que chegará aos cinemas.Atrasado em relação aos Estados Unidos, mas mesmo assim ele vai chegar.

No caso a revista se foca a apresentar o Lanterna Verde, especialmente Abin Sur e Hal Jordan, com duas histórias clássicas dos personagens.Inicialmente temos Tigres, historia clássica escrita por Alan Moore e desenhada por Kevin O'Neill, e basicamente mostra anos antes da queda de Abin Sur na terra. A procura de sobreviventes de uma nave perdida no espaço, ele acaba dentro de Ysmaul, um planeta cheio de demônios espaciais, um setor determinado proibido de acesso pelos Guardiões de OA.Ao ouvir uma profecia feita por um criminoso, a duvida é implantada em Abin Sur, mostrando que o medo não é a unica arma para se derrotar o Lanterna Verde, a duvida por ser um caminho mais rápido.

A história, publicada originalmente em Tales of Green Lantern Annual #2, continua forte e impressionante até hoje, servindo de inspiração pra muitos elementos pras historias modernas do Lanterna Verde, como Ysmaul, Sodan Yat e A Noite Mais Densa.Mas o que me impressionou mesmo foi a arte de Dennis O'Neill, trazendo até aquela época os mais horripilantes e horrendos alienigenas já vistos nas histórias da Tropa.O lugar literalmente transpira medo e repulsa, é maravilhoso e horrendo de se ver ao mesmo tempo.E também responde de maneira criativa porque Abin Sur estava dentro de uma nave quando morreu, já que com seu anel energético poderia voar tranquilamente no espaço, além de toda a carga de terror psicológico que a arte realça tão bem.

A segunda grande história da edição mostra de fato a origem de Hal Jordan, escrita por John Broome e desenhada por Gil Kane, num ritmo rápido e direto: a nave do alienigena Abin Sur caiu na terra e o anel energético escolher o piloto de testes Hal Jordan digno para ser seu substituto e entrar para a Tropa dos Lanternas Verdes.Rápido, facil e direto, mostra o básico que as pessoas tem que saber da origem do Lanterna Verde.

Como era de custume nas revistas da época, essa rapída origem servia de introdução para as outras histórias do personagem dentro da revista, que chegavam a ser 4 histórias individuais ou uma grande história dividida em 3 partes.No caso outra historia marcante na mesma edição da origem (Showcase #22) é Hal Jordan encarando O Missel Amarelo de Qward.

Pra completar, temos mini biografias de Hal Jordan,Parallax e Sinestro, feitas durante Countdown to Final Crisis, que ajudam a situar os novos leitores sobre o que evem acontecendo durante esses ultimos anos.No caso elas foram escritas por Mark Waid e Scott Beatty, e desenhadas por Ivan Reis.

Em resumo, a Panini nos trás uma edição enxuta recheada de clássicos para os leitores maduros e apresentações para os novos leitores, com 3 gerações de histórias.Recomendádissimo!
NOTA:9.0

terça-feira, 12 de julho de 2011

Memórias do Front: A Genêsis do Capitão América Parte 2


Na primeira parte deste especial sobre o Capitão America (que você pode ler aqui) falei sobre como Steve Rogers se tornou o Supersoldado, suas aventuras e seu até então final trágico.Nessa segunda parte falarei sobre outros heróis durante a decada de 50 que carregaram a bandeira do Capitão, e o que deu certo e errado até sua volta nos anos 60.

O Novo Mundo e seus Substitutos

Houve pelo menos 3 grandes substitutos de Steve Rogers durante seu desaparecimento.Não estavamos mais durante a Segunda Guerra Mundial, afinal ela havia terminado, e a tensão da Guerra Fria começava, com as duas superpotências do mundo, USA e Russia, aumento consideravelmente seus numeros de ogivas nucleares.E obvimante a Russia, do ponto de vista Capitalista, sendo uma inimiga, e até mesmo com sua propria versão Comunista do Caveira Vermelha em um ponto, o projeto Rebirth seria reiniciado, mas ela teria o mesmo exito que teve com o jovem Steve Rogers? Vejamos mais abaixo:


Spirit of 76:
O jovem William Naslund, querendo entrar na guerra para ajudar seu país inspirado no Capitão America, foi recrutado por um homem chamado Alec para fazer parte da equipe Crusaders, do qual principal objetivo era enfrentar os Invasores, sem saber que na verdade Alec é um agente nazista disfarçado.Após receber apoio dos Invasores para derrotar Alec, a maioria do grupo abandonou sua identidades secretas, menos Willian, que continuou na ativa.
Após o desaparecimento de Steve Rogers e Bucky, o gverno dos Estados Unidos convocou Naslund e o jovem Fred Davis para assumirem posto de Capitão America e Bucky, e junto com Namor e Red Guardian serem a segunda formação dos Invaders.Alguns anos depois, o androide conhecido como Adam 2, criação do mesmo homem que fez o primeiro Tocha Humana, tenta sequestrar o não-eleito-ainda-presidente John Kennedy.Naslund consegue derrotar Alec 2, mas morre em combate, sendo substituido por Jeffrey Mace, O Patriota. Naslund, além de ter feito parte dos Invaders como capitão America, participou do All Winners Squad logo em seu começo de carreira como Spirit of 76.

O Patriota: Jeffrey Mace era reporter do Clárim Diario como reporter no front da guerra, e como muitos, foi inspirado pelas ações heróicas do Capitão America durante a Segunda Guerra Mundial.Após receber treinamento, ele virou o Patriota e agiu como super herói na guerra junto com o Tocha Humana Clássico, All Winners Squad e Steve Rogers antes de seus desaparecimento. Ele também chegou a montar seu próprio grupo, o Liberty Legion.

Depois da Segunda Guerra, ele se juntou ao All Winners Squad, e ap´pos o evento que deu cabo a vida de Willian NAslund, ele foi chamado a assumir o manto do Capitão America, coisa que fez de 1946 a 1949, se aposentando logo após isso para se casar com outra heroina da Segunda Guerra: Betsy Ross, a Golden Girl.Morreu anos depois, idoso, de ataque cardiaco.

William Burnside: o terceiro e ultimo homem a usar o manto do Capitão America nos anos 50, William Burnside, de longe o mais problemático daqueles que assumiram o manto.Estudando a carreira do Capitão America e sua importancia para a historia da America, ele viajou para a Alemanha para achar os arquivos nazistas sobre o capitão America, e acabou achando anotações da formula do supersoldado, Logo após, o historiador contatou o FBI para ser seu novo Capitão America e receber uma dose do soro.Como o momento era oportuno, já que Jeffrey Mace estava aposentado e o governo precisava de um novo Capitão America, eles aceitaram a oferta.Após fazer uma plastica e mudar seu nome para Steve Rogers, ele assumiu o cargo de ser o Capitão America dos anos 50.

Um ataque do novo Caveira Vermelha (falarei sobre ele mais pra frente) ao senado americano obrigou uma emergencial injeção do soro em Willian e seu novo Bucky, James Monroe. Mesmo sem os raios Vita, eles ainda tinham ficado com uma sobre-força suficiente para derrotar o vilão, mesmo correndo muitos riscos pelo fato de não saber se poderia dar certo somente usando o soro.Mas a utilização rapida do soro teve seus efeitos quando Burnside começa a agira mais voilentamente e aumentar sua paranóia.O governo decidiu manter Willian e James em animação suspensa, para quando fosse necessario acordá-los novamente.Anos depois, ele acordaria de seu novo, e graças a lavagem cerebral do Doctor Faustus, se tornou o vilão nazista Grand Director, que lutou contra Steve Rogers e o Demolidor, mas isso é outra história...

Albert Malik, o Caveira Vermelha comunista: Mesmo após seu sumiço, o Caveira Vermelha ainda era temido por muitos. Num momento de oportunidade, Albert Malik se infilktrou e tornou o comandante de um grupo rebelde na Algeria se fazendo passar por Johann Schmidt, logo após vendendo seus serviços aos Comunistas.teve seu primeiro confronto com Willian Burnside, o Capitão America da decáda de 50, quando invadiu o Congresso Americano.Após o congelamento de Burnise e seu parceiro, Malik continuou praticando crimes, mas agora separado da União Sovietica.Entre seus grandes feitos, foi responsavel pelo assasinato dos pais de Peter parker, agentes da SHIELD na época.Nos anos 60, foi assasinado a mando do Caveira Vermelha original.

Bem, acabei por aqui.Espero que esse especial tenha te ajudado a conhecer um pouco mais sobre o personagem e que a partir da leitua das revistas vocês tenham seus conhecimentos ampliados.Captain America: The First Avenger chega mundialmente dia 29 de julho.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Uaréview: Grandes Astros Superman - O Filme

Publicado originalmente me: http://www.uarevaa.com/2011/07/grandes-astros-superman-o-filme.html


Uaréview
Por Monitor

A linha de história "All Star" foi criada para que grandes escritores e desenhistas da industria de quadrinhos pudessem escrever as histórias que quiserem com os personagens da DC Comics, sem nenhuma amarra criativa e/ou cronológica. O que ninguem imaginava é que no processo Grant Morrison e Frank Quitely criariam a historia definitiva do Superman para esta década. Com a chegada do filme em animação, a dúvida seria se a adaptação faria jus a historia original.

Mas antes de responder essa pergunta, vamos a história: graças a uma exposição extra a radiação do sol, maquiavelicamente planejada por Lex Luthor (voz de Anthony LaPaglia), faz que Superman (voz de James Denton) receba radiação solar demais que faz suas celular se sobrecarregarem de poder, ou seja, lentamente ele está morrendo de radiação solar. Em seus últimos dias de vida, ele decide se abrir com Lois Lane (voz de Christina "MAD MAN" Hendricks) sobre sua identidade, e por esse caminho faz suas maiores façanhas, sem saber que Lex Luthor tem planos para acelerar sua morte e finalmente dominar o mundo.



O filme, como adaptação, tem singelas diferenças que tornam, como toda boa adaptação deve ser, algo que complemente a obra original, ao mesmo tempo que torna o filme uma obra individual em relação a HQ. O filme se foca muito mais no triangulo Superman-Luthor-Lois e a importância do Superman para o povo da terra, como símbolo e os porques dele ser o herói definitivo. O finado Dwayne McDuffie fez um ótimo trabalho em selecionar as cenas icônicas certas para que a trama seja realmente a despedida/ultimo sacrifício de Superman para seu mundo natal enquanto serve também de exploração da personalidade e psique das pessoas de seu mundo.



Um lance que eu achei bacana é que ter dado um novo significado e elo com a trama do fato de ter "All Star" no titulo. Se antes era em relação aos artistas, aqui a evidencia que o Superman é a "Estrela Maior" se torna mais forte, e aí volta a um estilo Morrisoniano, que utiliza o teologismo para demonstrar a divindidade de Superman como entidade do bem, e que retoma temas teologistas como Sol sendo louvado como primeiro "Deus" da humanidade. Por isso é importante que na divulgação do filme e para a história a relação do Superman com o Sol.



No material cortado, saiu Kandor, saiu a edição do Jimmy Olsen (apesar de que o filme continua com a interpretação mais diversificada do personagem), e deixaram de fora Bizarro/Zibarro, que é uma parte foda na revista mas que realmente não teria espaço no filme. Outra coisa boa é que a arte de Frank Quitely foi transposta perfeitamente para a mídia animada, deixando um ar de sofisticação e maturidade, como por exemplo a arte em Aeon Flux.



No fim das contas, Grandes Astros Superman é tão impactante e emocionante quanto a revista original, e continua sendo um resumo básico e poderoso do que é Superman e o que ele representa.


NOTA:9.5

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Climatinê: Transformers 3 - O Lado Oculto da Lua

Publicado originalmente em: http://blogclimax.blogspot.com/2011/07/climatine-transformers-3-o-lado-oculto.html


Bem, muitos de vocês provavelmente não sabem, mas eu sou fã de Michael Bay e Transformers de longa data.Mas sei também que os filmes do Transformers não vão me revelar a verdade sobre a vida e do universo, mas sempre esperei um filme que saciasse minha sede como fã desses robôs gigantes.Depois do exagerado e cansativo Vingança dos Derrotados, deu certo ou não o filme? Vejamos abaixo (contém Spoilers!):

Bem, vamos a historia: anos depois dos acontecimentos do segundo filme, Sam Witwicky (Shia LaBeouf) está formado, morando em Washington DC e com nova namorada, Carly(Rosie Huntington-Whiteley), mas com dificuldades de encontrar um emprego e longe de Bumblebee, envolvido fortemente nas ações no NEST(aliança do exercito americano com os Autobots) atrás de Decepticons e resolvendo problemas secretamente mundo afora.O problema começa quando Optumus Prime (voz do grande Peter Cullen) encontra Shockwave, um Decepticon que protege um equipamento que faz parte de uma nave onde Sentinel Prime, antigo lider dos Autobots, guardava um objeto que poderia definir o curso da guerra em Cybertron.O problema é que o governo dos Estados Unidos já sabia que a nave de Sentinel Prime(voz d'O Cara, Leonard Nimoy) havia caido na lua, fato esse que gerou a famosa corrida espacial.A partir desses acontecimentos, ninguem suspeita que a vitória pro lado dos Decepticons esteja mais proxima do que eles imaginam...
Em relação a história, achei até aqui a mais bem amarrada dos 3 filmes,tanto pro lado dos humanos quanto pro lado dos robôs, apesar de ter alguns buracos e problemas, mas não em escala tão absurda quanto nos ultios filmes da serie (especialmente a do ultimo).Muitos podem pensar que "os Decepticons poderiam ter usado isso desde o começo" mas no momento que eles não tinham A Matriz da Liderança para ressucitar o Sentinmel, eles não teriam como colocar os pilares que iriam trazem Cybertron a nossa galaxia.Alias, o plot twist de que Sentinel era um traidor foi realmente algo que não esperava, aumentando ainda mais o impacto com o assasinato de um dos fanfavs, Ironhide.Outro negocio que adorei foi como Megatron foi retratado nesse filme, sendo o papel de "Fallen" dentro da trama, como literalmente sendo a versão distocida e caida de Optimus Prime.

A interação Transformers/NEST também melhorou muito neste filme, dá pra ver como eles realmente ficaram unidos, não só como amigos mas como soldados.E o plano envolvendo humanos pelo menos pra mim foi bem mais amarrado e fluiu mais naturalmente que o plot dos dois ultimos filmes.Nessa parte o personagem de Patrick Dempsey, Dylan, é importante, porque é a empresa dele que mantem a presença dos Deceptcons na Lua escondida da humanidade.Alias, esse filme utilizou muitos elementos bacanas da mitologia dos Transformers: Ark, o Portal Dimensional do Filme Animado.

Em relação a Sam, o elo humano principal na franquia, achei que a forma que ele foi retratado neste filme ficou melhor que nos dois ultimos, distanciando um pouco do estilo Amblim imposto por Spilberg.No caso ele acabou a faculdade, está namorando uma modelo da Victoria Secret, mas está enfrentando problemas para arranjar emprego e se sustentar, se sentir bem e importante com as coisas que faz, se tornar finalmente independente e crescer como pessoa.Talvez por em parte também estar passando por esse período que minha identificação com o personagem desta vez foi mais forte.

Mas agora vamos as desvantagens.Quando é de agrado a historia, personagens aparecem e desaparecem sem motivo algum para que a trama siga adiante.Rosie Huntington-Whiteley, apear de se esforçar pr mostrar seus dotes como atriz, é mostrada gratuitamente como um pedaço de carne o filme ( que em certas partes chega a ficar engraçado).Muita gente pode reclamar da volta de Wheelie,um dos Kitchenbots, mas nesse filme ele está muito mais agradavel que sua versão tarada em 'Vingança dos Derrotados' e com algo a fazer no filme.Sobre os possiveis esterotipos, há presença da Ferrari italiana Dino e dos Carros da Nascar Australianos não vão te aborrecer como os Gêmeos, especialmente porque eles são pérsonagens bem melhores do que a dupla irritante do filme anterior.

Algo que deve se comentar também é a ação, especial na parte final em Cgicago, que te deixa com uma sensação foda de "FUDEU!" durante boa parte do final.As cenas não chegam a ter a escala absurda the "Fallen" mas são muito bem feitas e te empolgam, mesmo que Michael Bay tenha reciclado a sequencia de 'A Ilha' na pereguição da auto-estrada.Uma coisa que particulamente gosto desse filme é do fato que, desta vez, a omissão de certas cenas mostrando alguma coisa não signifique que aquele elemento não seja explicado, sendo que há pequenos detalhes que indicam o porque daquilo acontecer.

Por exemplo: todos os Deceptcions que ainda estavam vivos e passaram pelo portal morreram sugados pelo buraco negro, porque foi rastreado seu traço de energia.O fato do filme acabar meio do nada (estilo anos 80) vai fazer as pessoas reclamarem, mas francamente, não havia muito a ser mostrado ali.E achei que Shockwave teve uma participação menor do eu esperava, mas tinha o DunaBot para compensar, então digamos que ele impos respeito.

No fim das contas, Dark of The Moon é um filme com suas escala controlada, uam roteiro mais enxuto, sabendo exatamente o que quer mostrar.Continua sendo divertido, continua tendo uma ação bacana, só que a diferença desses para os outros é que é o filme que você como fã vai mais curtir.

NOTA: 8.0

OBS: Um recaptula dos dois primeiros filmes da serie está no meu blog, dêem uma visita lá depois.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

CinemaScope: Transformers por Michael Bay

Publicado originalmente em: http://www.uarevaa.com/2011/07/cinemascope-transformers-por-michael.html


Com a chegada de 'O Lado Oculto da Lua' nessa semana, o CinemaScope vai relembrar a analizar a franquia Transformers feita pelo mestre, pelo homem, pelo Midas Michael Bay.Continua abaixo.

Bem, pra você que não sabe, vai um leve histórico: Transformers se originou de uma marca japônesa de brinquedos onde foi a pioneira em fazer coisas se transformarem em robôs gigantes.Mas só que até então não havia história nenhuma relacionada a eles, até que a empresa Hasbro levou a marca pros Estados Unidos, criou toda a história dos Autobots e Decepticons, e com a lei americana permitindo usar recentemente personagens de brinquedo em programas de TV, o desenho animado foi lançado dando a febre que dura até hoje.

Mas nos anos 2000 a Hasbro estava tendo problemas finânceiros, e buscando ampliar seus horizontes em termos de como vender seus bonequinhos, decidiu não só ficar nos desenhos animados e HQs, mas partir pra outras midias como games, e no caso que nos interessa, filmes.Com a sinpátia de Steven Spielberg ao projeto, a escolha do estúdio e dos produtores foi Michael Bay, recém saido do considerado seu primeiro fracasso comercial, A Ilha, que acabou aceitando pelo desafia de tornar aquele mundo real de fato.

Agora vamos a um recaptula dos filmes.Em Transformers (2007), vemos o jovem Sam Witwicky (Shia LaBeouf), um adolecente que tem problemas de adolecente: quer um carro, uma namorada, passar de ano na escola.Mas o que ele não sabe que seu recente carro na verdade é um alienigena disfarçado, que está em busca da All Spark, um objeto que pode acabar com a guerra que consome em seu planeta.A medida que os robos alienigenas, bons e maus, chegam a terra, o envolvimento do governo e do exercito fica maior, Sam descobre que seu tataravô pode ser a chave para as perguntas e para a resolução do conflito na terra.

Em Transformers: A Vingança dos Derrotados (2009), vemos o exercito e os Autobots (os caras do bem) numa caçada contra os Decepticons (os caras do mal) escondidos em nosso planeta.MAs no profundo espaço, Fallen, considerado o primeiro Decepticon, planeja um ataque maciço a terra devido a um dispositivo bélico escondido no Egito.A questão é que a All Spark dava acesso a ela,e como os poucos fragmentos que sobraram foram guardados fortemente, a busca dos Decepticons pelas peças aumenta, sem saber que Sam teve acesso a uma dessas lascas, que lhe forneceu toda a informação necessaria.

Bem, sobre o primeiro filme, ele tem muito mais uma vibe Spileberg do que os exageros que Michael Bay fez.A meta era estabelecer uma história reconhecivel para o grande publico para a partir daí introduzir os Transformers, na tentativa de fazer uma transição de temas que para o publico seja natural.Apesar de ter certos momentos forçados (golden shower de robôs, por exemplo),alguns plots em especifico mal feitos (a origem de Mikaela) e o pouco destaque pros Transformers em si, o filme conseguiu ser mediano e conseguiu geral grana o bastante para ter uma sequência, numa escala absurdamente maior, e por isso mesmo sem controle.

No segundo filme, temos como vantagem o fato de que temos um filme mais focado nos Transformers, e isso é mostrado nas variações de personagens (Shockwave!!!) e mais sobre sua mitologia.Além da ação ter se tornado bem maior, assim como a participação tática do exercito em conjunto aos Autobots. Mas de resto,o roteiro precisava ser polido urgentemente para tirar os muitos excessos da historia.Excesso do ridiculo, excesso de ação (que quem diria, te cansa), e uma hsitoria que não sabe o momento de acabar.Tinha boas intenções, mas a greve dos roteiristas fez tudo ficar pior.

Um dos aspectos que eu acho positivo nos filmes é um velho clichê de Michael Bay, que o mundo real faria sentido, que é a participação (e ponto de vista) do exercito no meio dessa guerra intergalática.Pra mim o filme dos Transformers poderia ter sido só isso: soldados mostrando seu ponto de vista dentro de uma guerra entre alienigenas na Terra.No terceiro filme a importância deles é vital.

No caso o personagem de Shia LeBeouf foi baseado no humano principal do G1, que trabalhava em uma contrutora, e que teve pedaços da sua personalidade juntados com um personagem bem estilo 'Amblim' dando o resultado visto nas telas.Hoje em dia não acho ele tão bundão assim (em parte por causa dos personagens que ele faz, incluindo Sam), é apenas um cara legal que interpreta bundões, diferente por exemplo do Michael Cera, que é um bundão que interpreta bundões.E ainda comeu a Megan Fox e meteu um chifre no Brian Austin Green #Respect

Fazendo uma homenagem aos personagens que aparecem em um filme e desaparecem no proximo: Ramon (Leo Spitz) um dos muitos alivios comicos do segundo filme (e o melhor deles, especialmente se tiver junto com John Tuturro), a especialista em tecnologia (e gostosa, tornando a caricatura ainda maior)Rachael Taylor ,feita por Maggie Madsen, e o personagem de Anthony Anderson(Glen Whitmann) ator que eu acho foda pra fazer comédias.

Pra finalizar, vamos falar sobre as mulheres.Megan Fox fazia Mikaela, gostosona da escola cujo pai era assaltante de carros e atual presidiario, que por falar merda demais e mexer com nazistas (porque Indiana Jones e Spielberg odeiam nazistas) acabou ficando de fora do terceiro filme, sendo subtituida pela modelo da Victoria Secret e o exemplo supremo de demonstração gratuita e sem motivo de sexualidade em Dark of The Moon, Rosie Huntington-Whiteley, que faz o papel de Carly, unica personagem humana do G1 que de fato aparece nos filmes, com algumas modificações, claro.

Bem, acabei por hoje.Review do Dark of The Moon (talvez) semana que vem.Inté!