domingo, 31 de janeiro de 2010

Review: Dead Romeo (DC Comics)


Amor.Um simples palavra pode causar tanta comoção.E confusão.E dor. Mas as vezes o amor apenas é um caminho para algo.Para a verdade sobe você mesmo,ou como no caso de Jonh Romeo, redenção. Dead Romeo, revista da DC Comics escrita pelo filho do grande vocalista do Twisted Sister, Jesse Blaze Snyder, pode parecer mais uma historia romântica de vampiros, que poderia apelar pro lado emo como muitas fazem hoje em dia. Mas Dead Romeo tem romance sim, mas acima de tudo é uma historia de redenção. Explicações mais embaixo.


Um acordo com os demônios do Inferno faz que Dead Romeo, junto com outros 4 habitantes do submundo voltassem a terra como originalmente morreram,como vampiros, ou se tornassem um graças ao pacto com o capiroto.Desses o líder é o maníaco é Dwight Phry, que junto com sua Succubos e mais uma horda de vampiros tem que matar pessoas para garantir sua liberdade da terra do enxofre (to me desdobrando pra me lembrar de nomes sinônimos de Inferno). O problema é que Romeo conhece a jovem Whisper, do qual ele se afeiçoa e sente eu precisa ajudá-la de alguma forma.E no final, ambos estão sendo caçados pelos vampiros que querem saborear o sangue da vitima e se vingar contra o renegado.


Obviamente, por ser uma HQ escrita por um filho de umas das maiores bandas de Rock existentes (Diogo é um SMF doente, se você provavelmente não entendeu,vá pesquisar melhor sobre Twited Sister). Dead Romeo se veste roupas dignas das bandas mais glam de metal dos anos 80, Tio Earnie é visualmente uma homenagem a Angus Young do AC/DC, Dwight remete um pouco as varias fazes de Eddie do Iron Maiden e ainda Jesse Blaze homenageia seu pai com o pistoleiro Desperado, nome da (ótima) banda de Dee Snyder pós-Twisted Sister.Temos Yoko, a Succubos da equipe, normalmente conhecida por “ fazer os homens acreditarem e falarem o que ela quiser”, que remete a uma alfinetada bem feita Sra Lennon...

Um personagem interessante na revista é a Morte, Bartender e Ser que vem levar a sua alma para o além nas horas vagas.Principal narradora da historia, dona de um bar fundado pro roqueiros na década de 70.Se ela adora uma historia, a ex mulher de Romeo ( principal motivo de ele ter ido pro inferno, leiam e entendam) se chama Story, gerando uma boa dualidade de duas pessoas apaixonadas por historias.Afinal, se as historias de vampiro duram até hoje, é porque foi contada e passado de geração a geração pro fãs do gênero,não?

Nas duas primeiras edições, a arte é por conta de Ryan Benjamin, que faz um ótimo trabalho junto com o arte-finalista Saleem Crawford. Na edição #3 pra gente, entram junto com Benjamim e Crawaford na arte e finalização Andre Coelho,que deixou o trabalho meio irregular e ,na minha opinião, mais infantil.Nas outras edições ele sai e arte volta a mesma equipe das primeiras edições.

O grande problema da revista? Furos de roteiro.Coisas não explicadas ou simplesmente abandonadas pelo caminho.Ok, certas coisas a explicação fica implícita, mas em especial as regras de vampirismo dentro da historia deixam muito a desejar.Se você morde alguém ela vira vampiro? Ou só quando ela morde alguém? Vocês vão entender ao ler a revista.

No fim das contas é uma historia revolucionaria obre vampiros? Não, nem é a melhor já feita,e mesmo com seus furos, vale a pena ler por ser romântica sem ser piegas, e de se tratar acima de tudo sobre esperança e mudança, conseguindo enganar as menininhas que esperam ler “mais uma historia de amor com vampiros”. Tem violência, tem romance, tem redenção. Vale a pena ler, pelo menos uma vez.

NOTA:6,0



Twisted Sister arrebenta!