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sexta-feira, 8 de julho de 2016

Homens São Valentes: A Jornada do Morcego de Gotham em 'Batman v Superman'


No primeiro editorial sobre 'Batman v Superman' feito por mim, foi analisado a jornada de Clark Kent nesse filme. E era inevitável que chegasse a hora de discutir a jornada do Batman, que no caso começa um novo capitulo dele nos cinemas, não seguindo a trilogia de Christopher Nolan e integrado ao DCEU em uma nova versão, e assim como Superman, teve uma evolução como personagem que saiu fora do habitual e que gerou duvidas e indagações. Esse texto aqui, como no feito com o Superman, procura analisar a trajetória do personagem e as influências dentro e fora dos quadrinhos para a construção do personagem. Continua abaixo:

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Homens Ainda São Bons: A Jornada do Homem de Aço em 'Batman v Superman'


Bem, finalmente 'Batman V Superman: Dawn of Justice' foi lançado nos cinemas, e a reação, por incrível que pareça, foi de maneira igual, porém de proporções bem mais exageradas, se comparada a 'Man of Steel'. E claro, isso novamente gera de uma reação que, em sua maioria, não atendeu ou não se abriu ao fato que essa é uma nova versão do personagem, que abre todo um novo leque de interpretações e pensamentos afim de que se evolua (ou no caso, continue evoluindo) o mesmo. Então, se em 'Man of Steel' temos um Superman lidando com uma jornada de auto-descoberta, enquanto suas ações, seja em pequena ou grande escala, fazem que as pessoas mostrem o melhor delas. Mas uma coisa é atingir um pequeno contingente de pessoas, outra coisa é se expor ao mundo inteiro, do qual as reações vão vir de maneira BEM mais agressiva. Esse editorial procurar analisar a jornada do personagem, no ponto de vista com dentro e fora dos quadrinhos, para que possa ajudar as pessoas entenderem o que foi feito naquilo, que mesmo com um Batman e Mulher Maravilha, ainda sim é um filme sobre o Superman. Continua abaixo:

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Porque 'The Dark Knight Strikes Again' é um clássico subestimado


Com 'The Dark Knight 3: The Master Race' chegando este mês, decidi sair do lugar óbvio que é falar sobre o clássico seminal de Frank Miller. o ainda inspirador 'The Dark Knight Returns', e decidi comentar sobre sua sequencia, 'The Dark Knight Strikes Again', ou 'DK2' pros preguiçosos (como eu). Assim, como a maioria, eu não liguei muito para a sequência após seu lançamento, apesar a empolgação inicial de quando foi lançada. Mas sempre tinha elementos que eu desejava revisitar porque gostava, mas por preguiça mesmo, eu sempre deixava de lado a ideia. Então, porque estou escrevendo esse texto? Os motivos de fazer isso são dois. Primeiramente, a "geração internet" é uma geração que não leva o peso do tempo em consideração pra que se descubra (ou redescubra) o valor de uma obra. O que é clássico tem que ser clássico instantaneamente, o que é considerado lixo vai ter tabelado assim pelo resto de sua existência. Não há meio termos, e isso é algo que me incomoda profundamente.

O que não significa que tudo se encaixe nesse cenário, mas então chegamos ao segundo motivo: ao folhear novamente a revista, comecei a perceber muitas coisas que, quando lançada em 2001/2002, talvez não tivesse o peso necessário, mas após 2010 tinha uma relevância ENORME. Pequenas, e grandes coisas, que tematicamente, fazem a obra ganhar muito mais significado, e como tal, faz questionar sua importância não só pro legado que carrega mas para o próprio mundo que vivemos e o papel do Batman, e dos heróis em si, em nossa sociedade. Havia evidência ali que tinha algo a ser respeitado.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Por que Superman é o novo Superman


Me incomoda de verdade ver certos textos dos quais falam que “[Insira o filme da Marvel Studios do mês aqui] é o novo Superman.” Não que eu esteja diminuindo a importância que a Marvel Studios teve pro gênero nos cinemas, mesmo assim seus personagens não tem a importância que Superman teve em toda a sua existência e dá suporte a aqueles que não gostaram e/ou não entenderão o que foi feito em ‘Man of Steel’. Em meios a todas as suas polêmicas, é inegável, vendo as pessoas em sua maioria quando discutido sobre e crianças pelas ruas mais do que nunca com o ‘S’ estampado em seu peito em camisetas, que esse filme deu certo em trazer o Superman para uma nova geração, apesar que ainda há vozes, especialmente na internet, que julgam isso o contrário. Esse editorial está sendo feito para justificar que Superman, como símbolo, se reinventou com o filme de Zack Snyder e o que foi feito para isso dentro do filme, sendo que tudo isso foi sendo uma evolução do que foi feito nas HQs, afim de defender o filme como filme mas também como peça de grande importância pra história do personagem.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Homem de Ferro, 'Hail to the King' e os pecados da Marvel Studios

Um texto que também pode ser chamado de "Porque perdi meu respeito pela Marvel Studios." Contém spoilers de 'Hail to the King'.


Bem, como vocês viram, eu gostei de 'Homem de Ferro 3'. Demorou um pouco para ser digerido para que eu entendesse ele ao todo, mas quando aconteceu fiquei muito feliz pelo resultado. 'Homem de Ferro 3' e em menor escala 'The First Avenger' são, pra mim, os únicos filmes realmente autorais da Marvel Studios, filmes onde a visão do diretor se sobrepõe as vontades de um estúdio que tem abertamente idéias bem especificas sobre como devem ser o que devem acontecer em seus filmes. Não que os outros estúdios hollywoodianos sejam santos que deixam todas as suas decisões no colo dos diretores que assim trabalham livremente, mas os filmes que conseguem ter certo poder autoral da parte criativa são aqueles que equilibram este lado com os interesses do estúdio que de fato os banca o custo para eles acontecem, e os diretores devem de fato lutar por isso. E assim voltamos a Homem de Ferro 3, e o One-Shot derivado deste filme 'Hail to the King', que o ódio pelo que fizeram dentro deste curta me faz agora escrever explicando meus pontos de vista de porque Marvel Studios perdeu o meu respeito por não se manter com as coisas que faz.


Mas antes de mais nada, explicando: eu adorei o curta em si. Ele é muito bem feito, engraçado e tem ótima atuações do Ben Kingsley e do convidado especial Sam Rockwell. É bem escrito e dirigido. O curta em si é muito bom, mas são as consequências dele que me enfurecem. O porque disso? Ele colocam que existe de fato um Mandarim lá fora, aquele que seria 'O Verdadeiro', e basicamente jogaram no lixo não só os acontecimentos feitos em 'Homem de Ferro 3', mas também tudo que a trilogia de Tony Stark construiu, e pior, mostra que o estúdio não tem bolas de sustentar suas escolhas e nem tem confiança nas escolhas que os diretores fazem. Mas antes de seguir, veja o que Drew Pierce, o roteirista de IM3  e HTTK disse sobre essa decisão:

"Oh, sim, totalmente, mas eu odiaria que pensassem que eu estava pedindo desculpas por um twist que eu estou profundamente orgulhoso. Sinto-me que teria sido desonesto com 'Homem de Ferro 3' se tivéssemos feito Trevor o verdadeiro Mandarim depois de tudo e foi um blefe duplo. Eu acho que as ligações com esse curta podem levar a todos para um lugar mais emocionante e espero que não traia a intenção de 'Homem de Ferro 3'."

Bem, pontos de vista é um negócio complicado. Tem gente que achou uma porcaria 'Homem de Ferro 3' exatamente por causa do twist, tem gente que gostou. Há uma certa dificuldade da parte dos leitores de quadrinhos em entender que filme é filme, HQ é HQ, e os dois tem que funcionar de maneiras diferentes pois são mídias diferentes. No caso da trilogia, e o que foi mostrado muito bem em IM3, é o poder do icone não está no simbolo em si, mas sim nas pessoas. Os Dez Anéis existem, mas nos filmes do Jon Favreau nunca ouve de fato uma citação que o Mandarim existia, e ele funcionava muito bem assim, como um mito, um líder sem rosto do qual aqueles terroristas seguiam. Tony Stark em si se vê como um icone, um simbolo, e o peso do que isso representa no primeiro filme, assim como na sequência é mostrado as consequências de não assumir suas responsabilidades como tal, seja para manter sua imagem ou para combater com seriedade aqueles que se tornaram ameaças obviamente por ter se inspirado e crescido a partir dele, mas com intenções completamente opostas.


E assim chegamos a Homem de Ferro 3, onde Tony Stark não consegue mais se desvincular o homem da maquina, a força criativa do simbolo que ele criou, e todo o filme é sobre ele redescobrindo seu real potencial, e literalmente explodindo o elo entre o que ele é a imagem que ele criou, no caso as armaduras. Killian entendia mais do que nunca a força do simbolismo, criando um Mandarim que ele precisava com Trevor Slatery e seu próprio "Mandarim interior". Ele entende que precisava vender uma imagem não só da ameaça que faria ele lucrar, mas dele mesmo como homem de negócios e pessoa. Ele se tornou o simbolo, e isso o levou a sua ruína. Entendeu o padrão mostrado até aqui? O simbolo é nada, nós fazemos ele ser grande, enquanto a grandeza mora em nós mesmos. Como eu comentei em meu review, e que novamente comprova o que foi dito: "Killian criou todo um mito do Mandarim que foi seguido por vários terroristas (como Raza e seus asseclas do primeiro filme), e mesmo que a maioria nunca tivesse visto ele na vida, eles seguem essa filosofia, agindo perante seus ensinamentos e alimentando o mercado da guerra e fazendo empresas como A.I.M crescerem. A decisão de dar ao Mandarim uma imagem é explicada no filme não só como uma teatralidade nesse tempos cheios de super heróis e vilões, mas também para dar um alvo a ser perseguido e nunca encontrado."


No caso, Drew fala o que acontece no One-Shot não iria afetar Homem de Ferro 3, mas no fundo, afeta todo o conceito da trilogia, e pior, joga fora todo o conceito que foi construído, além de botar seu factualmente único Filme de Autor da produtora no lixo. E se isso foi realmente planejado antes do filme ser lançado, é pior ainda, pois deixaram o cara fazer mas não tinham fé na ideia, e por isso mesmo, então porque não ter colocado o mandarim considerado "clássico" desde o começo? Partindo para uma inevitável comparação, para o bem ou para o mal a DC Comics pelo menos confia nas escolhas que faz, seja qual mídia for, mesmo que os resultados não sejam positivos para todos. Mas eles não vão, por exemplo, tirar o Jesse Eisenberg ou o Ben Affleck de 'Batman/Superman' porque os fanboys reclamaram na internet.


Mas aparentemente isso não é um problema para a Marvel, porque tanto a entrada de Shane Black para a franquia Homem de Ferro assim como o consequente desrespeito com o trabalho do mesmo mostrado foram para tirar dinheiro dos fãs, apesar de que na real, o que acontecem nos One-Shots não afetam a maioria pagantes desses filmes, que adivinhem, não leem quadrinhos. Mas pra quem acompanha e consume quadrinhos, muitos vão considerar isso uma vitória, só pelo fato de ter outro Mandarim por aí que seja considerado mais próximo das HQs, mas eu acho que não. 'Homem de Ferro 3' conseguiu achar soluções extremamente criativas e funcionais para adaptar o Mandarim (exceto o jeito cômico que utilizaram para revelar o twist), e que como dito aqui, estava em completa sintonia com o personagem e com os temas até então propostos pelos filmes da serie.


E apesar de estruturalmente ela merecer palmas pelo o que ela fez ao mercado do cinema, a Marvel como produtora não procura balancear a qualidade de todos os seus filmes de maneira alta e igualitária (eu sei que isso é difícil, mas não tem como ver ver, por exemplo, os filmes do Thor e achar que não é proposital), porem o que eu acho que 'Hail To The King' fez  é desrespeito, não somente por quem assistiu mas especialmente com quem fez o filme. Obviamente não vou deixar de assistir seja lá o que eles forem fazer, mas meu respeito pelos projetos deles, que já não eram tão grandes assim, não terão tanta antecipação de minha parte, por saber que eles  vão sempre procurar ter a grana deles seguras em suas escolhas sem sal e para agradar um nicho ao invés de procurar fazer filmes de verdade. Saudades dos tempos do Hulk do Ang Lee...

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Analisando Zack Snyder 2.0

Por Diogo Oliveira.Publicado originalmente no Batmania Rio. Esta matéria foi feita primeiramente para o Uarevaa, mas agora ela sofre atualizações de temas e a inserção de dois filmes: ‘Sucker Punch’ e ‘Man of Steel’.


Bem, antes que comece: sou muito fã do cara, e minha intenção aqui vai alem de falar das cenas de slow motion ou (não) dizer que ele é visionário, uma classificação genérica de Hollywood que virou chacota entre fanboys por causa da adaptação de Watchmen, filme do qual já falei, e muito, anteriormente. Mas numa Hollywood que cada dia é mais complicado vermos criações originais nas telas (apesar de que no fundo amamos ver certas franquias na telona), Snyder se sobressai com obras não só ricas visualmente, mas possuem certos pontos em comum que mostram o estilo e temas que o diretor gosta de abordar,e faz isso muito bem, obrigado, e digo além, o torna o Sam Peckimpah Nerd.

Alem do fato de trazer certas historias e gêneros de volta a ativa, não só ajudando a tornar as adaptações em quadrinhos mais adultas mas também como um dos responsáveis pelo BOOM dos zumbis nesta ultima década, tirando até George Romero da aposentadoria. Um diretor que, como a maioria de sua geração, é influenciada não só pelos filmes, mas por toda uma bagagem de cultura pop constantemente crescente, além de uma noção artística forte, mas sem esquecer a historia. Agora siga abaixo para ver os pontos tratados nos filmes dele, e fique de olho quando a sequencia de ‘Man of Steel’ com o Batman sair.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

'Batman/Superman': o que esperar do filme?

Editorial feito por Diogo Oliveira. Escrito originalmente pro Batmania Rio.



A San Diego Comic Con no dia 20/07/2013 marcou o momento na história da Cultura Pop quando Zack Snyder entrou no legendário Hall H e fez todo mundo ir a loucura ao redor do mundo com o anuncio de que a sequencia de 'Homem de Aço' iria reunir pela primeira vez (oficialmente) em live-action Batman e Superman. Após o momento de euforia, uma serie de duvidas (pelos motivos certos e errados) surgiram na cabeça de todos, e esse editorial vai tentar responder e/ou pensar sobre o que pode ser algumas delas a partir do que por enquanto sabemos e deixar claro certos pontos.

sexta-feira, 1 de março de 2013

'The Boy Wonder Returns': Um adeus a Damian Wayne

Publicada originalmente em Batmania Rio. Escrito por Diogo Oliveira


Grant Morrison, como já disse em entrevistas, definiu a sua fase trabalhando com o Batman como Bruce Wayne enfrentando seu pior pesadelo: o caos, o perigo e especialmente a dor devido a morte de seus pais, neste caso representado por duas grandes figuras paternais distorcendo não só o legado dos Wayne, mas também o legado do Batman. E nesse pensamento, um personagem foi criado: Damian, no caso o filho entre Talia e Bruce, gerado durante o clássico 'Filho do Demônio', só que com a diferença de que neste caso o filho nasceu, e no começo, usando uma definição mais educada, era um pé no saco, o ódio era instantâneo. Mas depois nos começamos a adorar o maldito bastardo, a medida que o próprio personagem descobria sua humanidade. A intenção de Morrison desde 'Batman e  Filho', era mesmo matar o garoto, mas o manteve vivo visto o potencial do mesmo. Mas dessa vez, não teve jeito: o spoiler foi jogado na Internet e a própria DC fez uma forte propaganda sobre o destino do personagem.Mas a forte foi importante? fez sentido ou foi só para vender mais revistas? Vejamos isso na analise de 'Batman INC Vol 2 #08', e sim, tem spoilers de coisas ainda não publicadas no Brasil (além do fato que o encapetado Robin morre, obviamente).

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Batman Beyond: O Futuro do Homem Morcego nos Cinemas

Editorial feito por Diogo Oliveira. Publicado originalmente no Batmania Rio.


Acabou.Depois de uma jornada de 10 anos cheios de alegrias, tristezas e sucessos, a grande história da trajetória de Bruce Wayne como Batman contada pelo diretor Christopher Nolan acabou de maneira brilhante em The Dark Knight Rises. Mas apesar que a história de Bruce Wayne ter acabado ali, uma das grandes mensagens do filme é que Batman é imortal, um simbolo eterno. Não importa como e onde, Batman terá que continuar. E nesse editorial, direi minhas opiniões sobre o futuro do personagens nas telas e suas múltiplas opções baseado nas realidades na situação.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Scream My Name! Bane em outras mídias

Publicado originalmente em Batmania Rio.

Editorial feito por Diogo Oliveira


Bem, faltando dois gloriosos meses (e uma semana, aqui no Brasil) para the Dark Knight Rises chegar as telas de cinema, decidi fazer uma analise do personagem em outras mídias, afinal, Bane é um dos vilões mais jovens na fantástica galeria de vilões do Batman e na minha opinião é um dos que mais sofrem dos preconceitos de seu esteriótipo. Como vocês podem observar abaixo, muitas das adaptações de Bane para outras mídias focam mais nos músculos e não na mente daquele que quebrou a coluna do Batman, e isso é uma grande injustiça contra o personagem. mas não se preocupem, vou falar sobre o bane dos quadrinhos em breve, e aí vocês entenderam de fato porque o Nolan ter escolhido como o grande vilão do final de sua trilogia e o porque você deve temê-lo tanto quanto Selina Kyle teme...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Robin em TDKR: mais um rumor ou possibilidade real?

Publicado originalmente em: http://batmaniario.blogspot.com/2011/09/robin-em-tdkr-mais-um-rumor-ou.html

Editorial feito por Diogo Oliveira.

Bem, o que vou comentar aqui, durante toda essa matéria, pode ser uma perca de tempo. Ou um resumo do que pode realmente acontecer no futuro.Muito mistério circula sobre o que poderá acontecer em The Dark Knight Rises. A ideia que esse seja um filme que realmente feche a história que Nolan está querendo contar.Não que a Warner vai parar de fazer filmes do Homem Morcego depois disso,e nem a questão agora é pensar no próximo passo, vamos pensar no hoje. E especialmente, nos rumores de hoje em dia. No caso estamos falando da possibilidade real de Joseph Gordon Levitt fazer o Dick Grayson e quem sabe até mesmo Robin em The Dark Knight Rises. Possibilidade que muitos julgam até absurda, mas que tem seu fundo de possibilidade.

Mas antes de mais nada, vamos voltar no tempo. Christian Bale e Chris Nolan cansaram de confirmar na época que Batman Begins saiu que não queria ver Robin em seus respectivos filmes.Mas Nolan. mais do que nunca, está de corpo e alma dentro não ó do universo do Batman, mas também do Universo DC. E sabendo que o estúdio procuram uma expansão nos cinemas, colocar o Robin não seria uma loucura assim. Voltarei mais a frente sobre isso.

Ainda na seleção de cidades para servir de locação pro filme, uma das cidades foi Michigan. O pessoal de lá que auxiliou a equipe na busca dos sets disse ao site Wilx.com que a produção estava a procura do esconderijo do parceiro do Homem Morcego, Robin. Logo após, o site DailyBLAM contactou as suas fontes e disse que a possível "caverna do Robin" só seria uma espécie de código para o nome do set, afinal, Nolan é adepto do "quanto menos detalhes melhor", tanto que não sabemos exatamente sobre o que vai acontecer no filme. Então, o rumor sobre o Robin foi deixado de lado. Por enquanto.

Sobre Joseph Gordon Levitt e Marion Coultilard, muito se falava também de quais papéis eles fariam no filme.Os boatos fortes eram que Marion iria fazer Talia Head, filha de Ras Al Ghul. Já Levitt, a conversa era que ele faria Alberto Falcone, filho de Carmine Falcone. Até então os rumores fortes pareciam confirmar o fechamento do ciclo que tanto Nolan falava. Até que oficialmente foram anunciados os papéis de ambos: Miranda Tate, que trabalha para bruce Wayne cuidando de sua parte filantrópica, e John Blake, um policial de Gotham.

Salta para as gravações em Chicago, recem finalizadas. Levitt apareceu pouco nos sets, mas esteve presente em algumas das cena chave do filme.E nos últimos dias, mais um rumor surgiu.No caso, uma das pessoas responsáveis pelos armamentos e "brinquedos" do Batman disse que haveria alguns novos equipamentos especialmente feitos para o Robin, que seria introduzido neste filme, e no caso seria interpretado "pelo carinha do 30 Rock from The Sun". No caso, o carinha é Joseph Gordon Levitt. No caso Batman se aposentaria no fim do filme e deixaria o caminho livre pro Robin tomar conta de Gotham. Obviamente quem divulgou a nota disse para tratar isso por enquanto como um rumor. Vocês podem ver a noticia original aqui.

Mas vamos aos fatos: primeiro, está mais do que comprovado que não precisa ser um guri de 12 anos usando sunga para ser o Robin.Há vários deles, de idades diferentes, homens e mulheres, sem contar terras paralelas. E lembre que, vemos a suposta "Miranda Tate" liderando parte dos mercenários trazidos por Bane, praticamente (mas não realmente) confirmando a suspeita de todos que ela é Talia. Ou seja, no press release eles são uma coisa, mas no filme eles podem se tornar outra. Não é a primeira vez que Nolan faz isso (só ver o caso Ducard/Ras Al Ghul), então será que em TDKR ele está utilizando a velha tática de uma maneira diferente, e com outros personagens?

Em uma matéria antiga minha sobre quem raios o ator fará em TDKR, citei que o Asa Noturna poderia aparecer muito bem dentro do filme, como sendo um policial que se torna vigilante.è uma história possivel, que ajudaria a entender o Batman no atual momento onde ele é visto como um bandido, e fazer dentro do film algo que Gordon não se permitiria: se entregar ao vigilantismo. Jeph Loeb, escritor de Long Halloween, história que serviu de base para Batman begins e TDK, defende a presença de Dick Grayson -não necessariamente o Robin- nos filmes do Nolan (via MTV). E um look mais maduro pro Robin não é algo tão improvavel assim, só olhar o personagem no jogo Arkham City.

E também,a presença do Robin é boa pra Warner para tirar novas idéias de filmes baseados na DC Comics.Poderiamos ver algum dia Jovens Titãs ou mesmo um possivel 'Robin Squad' nas telas.Especialmente a ideía do Esquadrão é agradavel, tanto que hoje em dia, com Batman Inc e a nova posição do Robin dentro da DC Pós-Flashpoint, como um serviço paramilitar proposto por Batman, ajudaria a por em prática isso. Mostraria uma versão madura e plausivel do Robin, mas sem coloca-lo no filme necessariamente.Isso claro, se ele realmente estiver presente no filme, já que provavelmente a adição mais um subplot no conjunto de coisas que esse filme deve mostrar pode por de vez a teoria do Dick Grayson por água abaixo. No fim das contas, ele apenas pode ser um policial de Gotham e nada mais do que isso.

Bem, no fim das contas, como disse no começo, isso no futuro pode ser muito importante para recaptular toda a história (caso for verdade) ou mais um texto sobre um possivel rumor que olharemos no futuro com nostalgia. Seja o que for, com Dick Grayson ou sem, certamente Nolan dará um filme muito além das espectativas de todos,e no fim das contas, é isso que importa.