sexta-feira, 27 de abril de 2012

Review: Os Vingadores - O Filme


Depois de anos tentando tirar o projeto do papel, 5 anos e 4 filmes-solo de seus integrantes, o projeto de filme de super herói mais ousado até então foi realizado por um diretor cult entre os fãs do fantástico, mas que não teve nenhum trabalho expressivo no cinema (Alien: Ressurreição não conta). Muitas escolhas a serem feitas, muitas formas de mostrar o filme e então ele é lançado. Mas a questão é: conseguiram equilibrar a presença de todos os personagens e ainda por cima trazer um resultado de qualidade? O que eu tenho a dizer é: nunca duvide de Joss Whedon. Review com SPOILERS, então cuidado ao continuar!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

5 contra 1: Melhores Filmes da Marvel Studios


Bem, com a chegada do filme dos Vingadores (espere review sem falta nessa sexta!) vou fazer essa mini-lista com os filmes da Marvel Studios com mini resumos dos porquês de suas colocações, e com links dos meus reviews dos respectivos filmes caso você se interesse (eu sei que não, mas foda-se, LEIA!).Então vamso a lista abaixo:

5 - Thor (Thor, 2011)
Apesar de ter ótimas atuações, especialmente da trinca Hopkins,Hiddleston e Hemsworth, e de cada frama do filme gritar Jack Kirby na tela, a falta de credibilidade do filme me fez jogar o filme na ultima posição.Porque afinal, fica um pouco complicado de acreditar na história quando seu principal fator, que é a mudança de personalidade do deus-guerreiro arrogante numa pessoa nobre a altruísta, muda LITERALMENTE em 24 horas. Você pode ler meu review aqui.



4 -  O Incrível Hulk (Incredible Hulk, 2008)
O filme mais fraco do estúdio, mas não é exatamente porque foi mal feito.Na tentativa de tornar o filme mais acessível a aquilo que seria o gosto do publico, a Marvel decidiu apostar nos músculos no que do cérebro e todo o conteúdo psicológico e denso do filme foi pro ralo. Mas apesar dos pesares, o filme é bem construído tanto na sua estrutura de história quanto nos personagens, o que matou o projeto foi as escolhas na edição.veja meu review do filme aqui.


3 -  Homem de Ferro 2 ( Iron Man 2, 2010)
Houve muita polêmica na época sobre se o filme era bom ou ruim, mas falando curto e grosso: ele corrigiu os problemas do primeiro filme, mas em compensação arranjou outros no lugar.Mas ainda se mantém como um filme forte, e apesar das escolhas para resolver os seus problemas estruturais como filme, manteve o charme d primeiro filme e expandiu o mundo de Tony Stark e do Universo Marvel Cinemático. Leia meu review do filme aqui.


2 - Homem de Ferro ( Iron Man, 2008)
A prova cabal de que uma editora de quadrinhos pode bancar filmes de seus personagens, sair um resultado bem feito e e por uma camada de "filme sério" no comum e divertido filme de quadrinhos.Além do Tony Stark de Robert Dowey Jr ser algo único, influenciado e ao mesmo tempo não podendo ser comparado ao Stark dos Quadrinhos. Leia meu review do filme aqui.



1 - Capitão América: O Primeiro Vingador (Captain America, The First Avenger, 2011)
Além do clima retrô e do grande "cala a boca" que Chris Evans deu aos seus retratores com sua fantástica atuação como Steve Rogers, The First Avenger amarrou de trás para frente todas as bases do Universo Marvel de como um herói deve ser, elemento que deve pesar bastante na trama de 'Os Vingadores'.Além de por si só ter sido um filme fantástico, mostrando explicitamente do que a Marvel se trata e porque Steve Rogers é tão essencial  para aquele mundo. Leia meu review do filme aqui.



Agora acabou, até sexta, com o review dos Vingadores!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Reunindo os Vingadores: Relembrando Homem de Ferro 2


Como diria Harvey Dent, os filmes, assim como a máfia, sempre te dão segundas chances.E desde seu lançamento e recepção dividida entre os fãs (o que não impediu de lucrar mais que o primeiro filme) há muitas opiniões acerca do filme, opinião antes das quais até eu, que já tinha escrito na época quando saiu o filme, hoje em dia tenho certas dúvidas.Então decidi reescrever sobre o filme pra responder a básica pergunta: Homem de Ferro 2 realmente presta?



Bem pra começar, vamos a história: 6 meses depois dos acontecimentos do primeiro filme, vemos Tony Stark (Robert Downey Jr.) vivendo mais do que nunca sua vida alucinada, especialmente com o anuncio de que ele era o Homem de Ferro, gerando resultados que afetam desde a política, com o abrandamento de ameaças externas devido ao poder da roupa e pelas tentativas fracassadas de replicar/possuir a força a tecnologia dos Marks a força, até mesmo a tecnologia, com a abertura da feira tecnológica Stark Expo, iniciada anteriormente por seu pai, Howard Stark (John Slattery).


O problemas começam quando lentamente o paládio da bateria peitoral de Tony o começa a envenenar pouco a pouco, e o misterioso Ivan Vanko (Mickey Rourke) surge com uma réplica do mini-reator ark, durante um ataque no GP de Monâco, atraiando a atenção do rival de negócios de Tony, Justin Hammer (Sam Rockwell), que vê ali oportunidade de melhorar seus mechas, sem perceber que está sendo manipulado pelo misterioso russo que tem acertos pessoais contra a família Stark.


O filme foi baseado em duas grandes histórias: a primeira é a Guerra das Armaduras, onde vários vilões do Homem de ferro e do universo marvel tem acesso a tecnologia do personagem, e Tony Stark (com a Silver Centurion, que aparece no filme) e James Rhodes (que já tinha usado a armadura do Homem de Ferro várias vezes, mas que dessa vez chega com a War Machine) tentar recuperar a tecnologia de volta, sendo que um dos vilões dessa saga é Justin Hammer, com sua versão original bem diferente da versão do filme.Outra história que de certa maneira foi transposta para o filme foi "O Demônio da Garrafa", provavelmente a mais cultuada história do personagem.Porém, eles deram um toque "Ultimate" a trama original, sendo a doença, não a bebida, que faz Tony se jogar no fundo do poço e ser inconsequente com as pessoas que gosta e sua responsabilidade em ser o Homem de Ferro.


A mudança mais importante é de como o filme é mostrado para o publico.Se no primeiro temos seguindo de perto a visão de Tony aos acontecimentos, aqui boa parte dos acontecimentos tem questão de se fazerem públicos, fortemente focando no POV dos personagens, mas sim nas outras pessoas, seja o publico os as redes de televisão presentes.A figura do Homem de Ferro não se torna o centro das atenções não somente por causa da política envolvida, afinal a presença da roupa em si se tornou para nossa época algo comparado a bomba atômica no final da Segunda Guerra Mundial, com a sutil diferença que o governo não controla a roupa, o que a incomoda muito.Nesse momento a figura de James Rhodes (Don Cheadle, muito melhor que Terrence Howard no papel) se torna muito importante exatamente para (tentar) trazer essa amenização entre Stark e o governo.Mas o dilema de Rhodey é que ele está preso entre a amizade de seu amigo e suas obrigações como soldado do governo, e pegar a roupa do War Machine para si foi a maneira encontrada por ele para equilibrar a balança pros dois lados.


Mas acima de tudo, o segundo motivo que faz a atenção das pessoas se virar em direção ao Tony é que ele é um showman.Tony Stark sabe trazer o espetáculo, seja como bilhonário playboy ou super herói.Ele se tornou um produto, que pode e será vendido as pessoas, mas por causa de sua doença, passa a fazer suas excentricidades sem limites, afinal só se vive uma vez (#YOLO). Mas por estar preso em sua própria decaída, e por parte ser complicado pra ele e seu ego admitirem que não pode resolver essa situação sozinho, isso a afasta das pessoas do qual gosta, incluindo Peppet Potts (Gwyneth Paltrow), que apesar de fazer a tempos essa trabalho por Tony, agora foi oficializada como CEO das Indurstrias Stark.Potts se preocupa com Tony, mas pra ela não vale a pena se esforçar pra alguém que não quer ser salvo.


Se em IM1 é oferecido dois caminhos personoficados em forma de personagem a qual Tony pode escolher percorrer, representados na figura de Obadiah Stane e James Rhodes, aqui temos algo similar feito de maneira diferente.Se Justin Hammer quer ser Tony Stark e não consegue, Ivan Vanko já é alguém que tem uma mente em comum com Tony Stark, só não tem acesso a tecnologia necessária pra fazer seu plano acontecer.Tanto Ivan quanto Tony são resultados do que seus pais foram e do que lhes foi transmitido na infância.O tema de legado aqui é muito importante, pois no fundo Tony sabe que as possibilidades da armadura podem ser o início de algo muito melhor se não cair nas mãos erradas. Alias, apesar de completamente diferente das HQs, o Justin Hammer de Sam Rockwell consegue ser tão fantástico e divertido de assistir quanto o Stark de Dowey Jr. E Whiplash consegue ter uma ótima presença desde o começo, mas suas possibilidades são encolhidas ao longo do filme, infelizmente.


Agora uma das grandes criticas na época que saiu o filme foi em relação a como a Viuva Negra/ Natasha Romanov (Scarlett Johansson) foi retratada.Muitos reclamaram que queriam ver mais da espiã agindo como ela mesma, especialmente nas partes de mais ação, mas particularmente acho a interpretação dela formidavel,e um dos grandes pontos altos do filme.Você não consegue desvendar exatamente o que ela é, mas ao mesmo tempo você fica hipnotizado de olhar pra ela.Ela parece saber, mas na verdade a sutileza dela é completamente exagerada.Algo que deve se destacar também são os poucos momentos que, mesmo com a "máscara", ela sabe ser sutil e delicada sem necessariamente fraquejar ou revelar seu destaque. A Viuva Negra da Scar Jo é na verdade uma das mais fortes heroínas do cinema hoje em dia, e merece respeito.


Mas no fim das contas, quais seriam o problema do filme? Pra começar, as varias idéias jogadas ali dentro, que eram muito boas, não tiveram o processamento adequado para se tornar organico, tornado a aparição da S.H.I.E.L.D uma especie de "funil" para resolução dos problemas e para o bem do avanço da história.Essa é uma parte da qual faltou mais refinamento, e talvez a questão tempo seja uma das responsáveis por isso.E isso de certo modo afetou não só a maneira das pessoas de verem o filme, mas também a atuação dos atores, já que Whiplash, como vilão, tem uma boa decaída no segundo e terceiro atos (que gerou atritos entre Mickey Rouke e o diretor), e rumores logo após desmentidos que uma briga sobre a qualidade do filme entre Robert Dowey Jr e Jon Favreau foi a razão dele ter saido da direção do terceiro filme, coisa da qual também foi desmentida, já que o diretor estava mesmo afim de fazer outras coisas.


No final, como podemos, neste caso, redefinir, Homem de Ferro 2? Não é só um avanço em termos de escala, e mesmo com seus defeitos, mas também avança a história. Demonstra que Tony Stark tem muito mais a fazer e oferecer como Homem de Ferro e pavimenta bem o caminho do personagens para aquilo que será os Vingadores, e consegue ainda ser melhor que o filme que vem em seguida (estou olhando pra você, Thor). Apesar de ter melhorado os problemas do primeiro filme e ter substitúido por outros, ainda sim é um grande filme e que merece respeito.

NOTA: 8.0

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Review: 'O Incrivel Hulk' (2008)


Toda família tem sua ovelha negra. Após o surpreendente sucesso de Homem de Ferro, o segundo filme da Marvel, aqui como Estúdio de Cinema, trouxe de volta o Gigante Esmeralda afim de fazer o publico abraçar o herói depois do Hulk de Ang Lee, um filme do qual considero maravilhoso, porém era artístico demais para um publico que ainda estava digerindo os Quadrinhos como possibilidade de algo mais profundo.E chamando um ator especializado em ação, e focando o filme mais para esse lado, O Incrivel Hulk acabou sendo o filme que é sempre deixado de lado nas conversas sobre a Marvel Studios. Aqui vamos relembrar o filme e questionar seus porquês para saber se o filme é melhor que a gente pensava ou se a sina de "filme ruim" continuará o rondando.


Vamos a história: sem ter nenhuma ligação com o filme de 2003, encontramos o cientista Bruce Banner (Edward Norton) vivendo nas sombras, vasculhando o planeta atrás de um antídoto para ver se "cura" o monstro que vive dentro dele, do qual foi liberado graças um experimento ciêntifíco bancado pelo governo e comandado pelo general Ross (Willian Hurt). Mas os senhores da guerra que sonham em usar seu poder não o deixarão quieto, nem sua necessidade de estar ao lado da única mulher que amou, Betty Ross (Liv Tyler). Uma vez de volta à civilização, "Mr Green" é cruelmente perseguido pelo soldado Emil Blonsky (Tim Roth), que irá se tornar o Abominável – uma fera de pura adrenalina e agressão cujos poderes rivalizam com os do Hulk. A unica esperança de Banner parece ser o professor Samuel Sterns (Tim Blake Nelson), mas as ações de todos nesse jogo de gato e rato podem gerar uma escolha dura para Banner: fazer controlar o Hulk para que esse poder não caia em mãos erradas ou abandoná-lo de vez e tentar seguir uma vida normal.


Bem, no início de tudo temos que analizar especialmente o que aconteceu detrás das cenas neste filme.Edwart Norton foi uma ótima escolha por papel de Bruce Banner, e ainda tinha a vantagem que ele era um fã assumido do personagem, mas Ed também é conhecido por sempre dar pitacos em seus roteiros e deixou a ção intacta do jeito que está, mas injetou certos nível de profundidade que se aproximavam muito do filme de Ang Lee.Por outro lado estavam Louis Leterrier, o diretor do filme que queria estabelecer um equilibrio melhor entre a ação e o psicológico do filme, e a Marvel Studios, desesperada por uma melhor aceitação do filme e indo por lado exagerado de que o publíco só queria ver porrada.No fim das contas, no cabo de guerra quem ganhou quem o estúdio, gerando o filme assim visto e a saída de Edward Norton do filme dos Vingadores, nas palavras acídas do produtor Kevin Feige:"Nossa decisão não foi baseada em questões monetárias, mas sim na necessidade de um ator que represente a criatividade e espírito colaborativo do resto do nosso elenco".



Em relação ao filme, a vantagem principal não foi só a agilidade e a consequente melhora das cenas de ação, mas os personagens ao redor de Bruce Banner/ Hulk trouxeram de fato uma evolução daquilo que foi feito no Hulk de Ang Lee, mas sem as bolas de o estúdio ter dado continuidade aquela história.Vemos Bruce Banner tentar achar maneiras de controlar "o outro", sem mesmo parar pra pensar que o outro seja só ele mesmo só que afetado pela quantidade de poder ingerida.Por isso que se o poder do Hulk cai nas mãos de alguém como Blonsky, que usa de maneira egoísta só para se sentir um soldado melhor, ou Sterns, que quer usar cientificamente as capacidades do Hulk sem limitações e abraçar os problemas gerados disso. Como é um tema prraticamente padrão em todo filme da Marvel Studios, o filme se trata da relação das pessoas com o poder recebido, e o filme se trata da aceitação de que Bruce e o Hulk são a mesma pessoa, o que ele tem que fazer é conquistar esse poder passo a passo e aceitar as responsabilidades.


Interessante também é a estrutura do filme, a narrativa flui bem, e mesmo que você tivesse contato anterior com os personagens, a forma do qual eles foram apresentados é bacana e envolve, assim como a química entre os atores, e consequente os personagens.General Ross procura no fugitivo Banner a segunda chance de se tornar o indivuduo responsavel por tornar os soldados melhores e se tornar lembrado por, vendo em Blonsky a cobaia perfeita. Assim como o ego move Ross, o mesmo ego move Blonsky, que enxerga no Hulk o soldado perfeito, mas só que a falta de etíca e egoísmo que o movo faz trazer a tona seu lado mal.


Mas então, se o filme é bem estruturado e tem personagens bacanas, porque ele não saiu exatamente bem aceito? Edição.A edição do filme tornou ele algo (mais ou menos) separado do filme do Ang Lee, cortando uma incrível cena de abertura, que limou boa parte das cenas que exploravam o psicológico do filme e suas relações, tendo perdido nisso tudo um bom material de Betty Ross e Leonard Samson(Ty Burrell).No fim das contas você entende os acontecimentos, mas também sente que teve muito espaço a ser explorado ali, e pior, com a consciência que essas cenas de fato existem e foram "jogadas fora". Tudo culpa do cabo de guerra entre Ed Norton e os produtores.

"Chatiado"

Mas em termos de "escopo maior" no sentido para manter o universo coeso para a criação do filme dos Vingadores, OIH deu ima importante contribuição. Vemos o que o soro do Supersoldado é capaz, além de termos a participação sempre bem vinda de Robert Dowey Jr como Tony Stark, indicando já que o futuro reservava para Homem de Ferro 2. Além disso, descobrimos também em HDF2 que a maquina que originou o Hulk foi criada por Anthony Stark afim de reiniciar o projeto Supersoldado com radiação gama. Também temos as posibilidades futuras, com Sterns no futuro aparecendo como o Lider e outras "criações" que podem gerar a partir de seu conhecimento.


No fim das contas como podemos definir'O Incrivel Hulk'? E´um filme bom, mas não tão bom quanto poderia ter sido, mas também não tão ruim quanto o acusam. É um filme que você curte mas que pra audiência "comum" pode ser até facilmente esquecivel, infelizmente, já que os fãs, que de uma maneira ou outra irão rever, sabem do potêncial dele de ser melhor.Uma oportunidade perdida, mas não completamente. Hulk merece mais amor (cinematicamente falando).

NOTA:6.5

OBS: Se tudo der certo e eu tiver tempo/paciência, semana que vem revisitaremos Homem de Ferro 2. Inté!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Review: Furia de Titãs 2 (Wrath of Titans)



Assim como todo mundo, muitos ficaram decepcionados com o remake do clássico Furia de Titãs em 2012.Os trailers deixaram a impressão que o filme seria foda, e bem, aconteceu o que aconteceu: muito desperdício de uma material tão bom. Mas o filme rendeu grana suficiente, e com um novo diretor a bordo (Jonathan Liebesman, do remake de 'O Massacre da Serra Elétrica' e 'Battle L.A'), como será que ele se saiu?

Vamos a historia, antes de tudo:Uma década depois de heroicamente derrotar o monstruoso Kraken, Perseu (Sam Worthington) – o semideus filho de Zeus - está tentando viver uma vida tranquila como pescador em uma aldeia e como pai solteiro de seu filho de 10 anos, Helius. Enquanto isso, uma batalha entre deuses e Titãs pela supremacia tem início. Perigosamente enfraquecidos pela falta de devoção da humanidade, os deuses estão perdendo o controle dos Titãs encarcerados e de seu feroz líder, Kronos, pai dos irmãos Zeus, Hades e Poseidon. O triunvirato havia derrotado seu poderoso pai há muito tempo atrás, deixando-o apodrecer no sombrio abismo do Tártaro, uma masmorra que fica nas profundezas do cavernoso submundo.


Perseu não pode ignorar a sua verdadeira vocação quando Hades, junto com o filho divino de Zeus, Ares (Edgar Ramirez), quebra sua lealdade e faz um acordo com Kronos para capturar Zeus. A força dos Titãs aumenta ainda mais quando os poderes divinos restantes de Zeus são desviados, e o inferno é desencadeado na terra. Ajudado pela guerreira Rainha Andromeda (Rosamund Pike), pelo filho semideus de Poseidon, Agenor (Toby Kebbell), e o deus caído Hefesto (Bill Nighy), Perseus bravamente embarca em uma perigosa busca no submundo para salvar Zeus, derrotar os Titãs e salvar a humanidade.


Pra começar, o filme melhorou? Sim, em comparação com o filme de 2012 este é um grande avanço tanto em termos de história quando de estilo. As cenas de ação ficaram mais realisticas quando eram pra ficar, o humor está presente mas não chega a chatiar, e principalmente o grande triunfo é fazer você se importar com os personagens, muito melhor desenvolvidos do que no Clash Of Titans. Vou comentar especificadamente as vantagens e desvantagens gerais do filme ao longo do texto.


Por definição, WOT é um filme sobre família, sobre legado e sobre medo.Sobre as inseguranças e sobre como o podemos superar nosso limites e assim melhoramos como pessoas.Perseu renega seu lado divino, mas o medo de não dar segurança ao seu filho o faz questionar suas ações e ser seu calcanhar de Aquiles, enquanto o deus da guerra Ares, que só queria o amor incondicional do pai, mas não o tem por seu pai saber da natureza maligna do filho, tornando assim Ades um indivíduo que vive pelo ódio de não amar e ser amado.


Zeus pega o preço de seus erros na juventude e no fim da vida tenta reconciliar com seus irmãos, incluindo aí o traidor Hades, que fez pacto com seu pai Cronos para ter seus poderes de volta, mas que durante todo o conflita procura sair da apatia e do ódio gerado por seu banimento e procurar voltar a ser o velho, bondoso e sábio eu.Temos a rainha Andrômeda suportando fortemente a pressão de liderar seu povo numa guerra contra os deuses enquanto procura controlar seus próprios sentimentos por Perseu, e o ladrão e filho de Poseidon conhecido como Ageneu, de maneira semelhante a Perseu mas ao mesmo tempo diferenciada procura sua própria definição de grandeza, grandeza de caráter essa que o caduco Hefésio tenta recuperar, nem que seja pela ultima vez.


Outra coisa bacana da construção destes personagens, que foi a melhor coisa do filme, por sinal, é você enxergar as histórias que não foram contadas entre o 1° e o 2° filme e como eles ajudam a construir o cenário junto com as informações que você tem no primeiro.Muito das informações sobre como são são os personagens e como eles pensam é trazida ao publico durante o filme onde pequenas cenas mostram o quanto os personagens tem intimidade ou não ou como eles se relacionam uns com os outros.Além da escala épica da ação do filme, e de como eles conseguem encaixar variações diferentes da mitologia, o fato de desta vez você se importar com os personagens (que chega a dar aflição com a duvida se eles são sobreviver a isso, especialmente no terceiro ato) é a grande vantagem do filme.


Mas ao mesmo tempo esta é a grande vantagem do filme, a desvantagem fica que, se você pelo menos não viu o primeiro filme (gostando dele ou não) não sei se a ligação com os personagens que faz você afundar na hsitória seria tão funcional.E mesmo que posteriormente seja msotrado a ligação principal entre Perseu e seu filho, as cenas no começo deram uma impressão de correria pro "evento principal", impressão de correria está que está no filme inteiro, mas que não chega a estragar a experiência em geral.As cenas de ação aumentaram, e o estilo mais realista ajudou a dar a intensidade certa, e do humor você tira a humanidade da hsitória e as pequenas gags geradas pela quebra do "mito do herói", além dos mosntros estarem muito mais apavorantes.No fim das contas, o filme tem suas pequenas falhas, mas é uma enorme melhora comparando com o filme de 2010 e vale o ingresso.


NOTA:7.5